Rio Sado

Marisol Ferreira

 

Freguesia/Concelho:União de Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana. Concelho de Alcácer do Sal.

Localização geográfica: Coordenadas tiradas junto à cidade de Alcácer do Sal:38°22’12.35” N; 8°30’ 45.45” W

Descrição: O rio Sado nasce na serra da Vigia, nas proximidades de Ourique, a uma altitude de 230 metros, percorrendo cerca de 180 Km até à sua foz junto à cidade de Setúbal. A riqueza a nível dos recursos faunísticos marino-estuarinos, produção salineira e as boas condições de navegabilidade e portuária foram importantes condicionantes para a fixação humana ao longo do estuário do Sado e seus afluentes (Fig. 1).

As primeiras ocupações humanas desta área datam do período Mesolítico, a partir de finais do 7º milénio B.C., tendo sido identificados um conjunto de pequenos habitats ao longo do baixo vale do Sado, com grande concentração de conchas de moluscos e restos de peixes, base da sua alimentação (Arnaud, 2000; Soares, 2013).

A área da Comporta e Carrasqueira (Fig. 2) foi habitada acerca de 6500-5000 anos, em pleno Neolítico médio-final (Soares & Tavares da Silva, 1980, 2013; Tavares da Silva et al., 1986)

No castelo de Alcácer do Sal foram também identificados níveis de ocupação do Neolítico final idênticos aos da Comporta (Tavares da Silva et al., 1980-81).

A passagem do Bronze final para a Idade do Ferro (Tavares da Silva et al., 1980-1981, p. 249-280) trouxe um novo ciclo de desenvolvimento traduzido por trocas comerciais quer com o Atlântico quer com o Mediterrâneo.

Durante a Idade do Ferro, o rio Sado passou a comportar-se como importante via comercial, procurado por nautas e comerciantes, para trocas de mercadorias e aquisição de metais (Figs. 3 e 4).

Com uma economia mediterrânea, controlada por comerciantes e colonos fenícios que se instalaram em Abul (Mayet & Tavares da Silva, 2000) e em Alcácer (Beuipo)vão introduzir na região valores de uma cultura exterior de feição oriental (Figs. 5 e 6).

A riqueza do rio Sado e a relevância da actividade piscatória está atestada nos cunhos das moedas pré-romanas, em que surgem representações de atuns e de golfinhos, os roazes corvineiros (Figs. 7 e 8).

Durante a época romana, Alcácer do Sal foi sede de uma civitas sendo denominada Salacia Urbs Imperatoria (Fig. 9). Continuou a ser um dos aglomerados urbanos mais importantes da Lusitânia, graças à sua localização excepcional junto à foz do Sado (Callipus) no encontro entre o oceano e a via fluvial. As margens do rio Sado passaram a ser mais povoadas e as ligações fluviais continuaram a ser privilegiadas (Faria, 2002).

Esta posição geográfica e estratégica permitiu o fluxo rápido de produtos agrícolas do interior bem como a exportação de produtos industriais como os metais, e as salgas e molhos de peixe para outros lugares do Mediterrâneo ocupados por Roma. O clima e a morfologia do curso inferior do Sado, associados a uma costa ampla, possibilitaram a exploração dos recursos marinhos (peixe e sal), tendo-se desenvolvido uma importante indústria de conservas de peixe na desembocadura do Sado (Tróia e Setúbal) (Fig. 10).

Nas margens do rio Sado surgem várias olarias (Figs. 11 a 13) de produção de ânforas, que comercializadas a grandes distâncias, atingiram os mais diversos mercados. (Diogo e Faria, 1989, p.81; Mayet et al., 1996).

A sua importância é atestada em algumas moedas cunhadas no Baixo Sado que documentam a riqueza piscícola da região (atuns e golfinhos no reverso) e a vocação marítima dos aglomerados urbanos (no anverso surgem as representações de Hércules, associado à passagem do Mediterrâneo para o Atlântico e de Neptuno, o deus dos oceanos (Figs. 7-9).

A partir do séc. II/III d.C. a atividade portuária entrou em declínio em detrimento de Caetobriga (Setúbal) e Olisipo (Lisboa). No entanto os achados de moedas e alguma cerâmica como a terra sigillata tardia, datadas do séc. V e VI dC, em muitas villae romanas, castelo e zona portuária de Salácia, demonstram que continuaria a existir atividade comercial no porto como na cidade.

Durante o período muçulmano o porto de Alcácer voltou a ser frequentado por embarcações orientais e norte africanas. Estaleiros, arsenais, depósito de materiais e víveres tornaram-se o ponto de apoio, base de operações contra vizinhos e salteadores incómodos (Fig. 14).

Embora em finais do séc. VIII, inícios do séc IX, Alcácer apareça com um papel subalterno dependente da cidade de Beja (Bāǧa), após os ataques dos Vikings sob o litoral lusitano, Alcácer (Qaṣr Abī Dānis) surgiu como base militar do estado islâmico no Ġarb al-Andalus, para a vigilância e segurança da costa ocidental, incluindo o litoral da Arrábida, o Alentejo Litoral e a Costa Vicentina (Carvalho et al., 2007).

No século X durante o período califal, Qaṣr Abī Dānis,, vai ser escolhida para sede da base naval do estado islâmico no Ġarb al-Andalus. Em 997, este porto é escolhido por Ibn Abī ʿAmir al-Manṣūr para enviar uma armada de reforço para atacar a Galiza.

São autores como al-Idrisi (século XII), que falam desta poderosa ligação da Madina ao rio e ao Oceano Atlântico, frisando o intenso tráfego naval existente nessa altura, permitindo supor que Alcácer seria uma das portas de acesso ao Dar al-Islam por via marítima, utilizado preferencialmente pelas populações da região de Évora e Beja.

Segundo ele, Alcácer é “sede um iqlim, denominado al-Qasr, onde também se encontram outros Castelos como Évora, Badajoz, Jerez, Mérida, Qantara as-Sayf [Alcântara] e Coria”.

Numa outra parte da sua obra geográfica, frisa que “Alcácer do Sal (al-Qasr) é uma cidade bonita, de grandeza média, banhada pelas águas do Narh Satubar” [Rio de Setúbal/ Rio Sado], grande rio que é navegado por grande numero de embarcações e navios destinados às viagens. Todo o território em volta da cidade está coberta de florestas de pinheiros, donde se extrai madeira para a construção naval. A região é fértil em produção de alimentos e é abundante em leite, manteiga, el e carne.”

Al-Himyari (Século XIV) ao descrever a campanha de Abu Yusuf Ya ´qub al-Mansur de 1191, diz que; - “al-Qasr é uma cidade do al-Andalus a quatro dias de viagem de Silves. É uma Medina bonita, de pequeno tamanho, situada nas margens de um grande rio, sulcado por barcos de comércio. Os terrenos em volta estão cobertos por pinhais, com cuja madeira se constroem bastantes embarcações. Esse território é fértil e produz abundância de lacticínios, manteiga, mel e carne. A distância que a separa do oceano é de vinte milhas”.

Em 1160 Alcácer do Sal é conquistado por Afonso Henriques, sendo novamente recuperado pelo califa almóada Ya‘qūb al-Manṣūr em1191, que a designar por Qaṣr al-Fatḥ, «a fortaleza da conquista».

Os cronistas cristãos e muçulmanos são unânimes sobre a importância naval do lugar desde o início até ao final do califado almóada.

Segundo Munio (ou Nuno) Alfonso, bispo de Mondoñedo, Hugo, bispo do Porto, e Giraldus (ou Girardus), cânone de Santiago de Compostela no século XII, numa descrição à expedição liderada pelo Banū Maymūn em 1113, diz que as pessoas de Alcácer do Sal e outros Sarracenos que habitavam junto ao mar, tinham o hábito de construir navios e armá-los com tropas que eram utilizadas para devastar as costas e as populações que nela habitavam, desde Coimbra, no reino de Portugal, até aos Pirenéus ( Falque, 1988).

O achado recente de grafitos alusivos à pesca, possivelmente gravados entre 1191 e 1217 numa torre almóada, confirmam a importância da atividade económica de Alcácer e das relações comerciais estabelecidas com o Mediterrâneo Ocidental e Norte da África (Cottard & Carvalho, 2010).

Reconquistado definitivamente por D. Afonso II a 24 de Junho de 1217, o núcleo urbano de Alcácer do Sal recebe Foral em 1218 e é entregue à posse da Ordem de Santiago, que o transforma em sua sede.

Em finais do século XIII, inícios do XIV a produção de sal no Sado ultrapassava as necessidades do consumo local (Quintas, 1983) (Fig. 15).

Também a pesca constituía um dos recursos que fazia a riqueza da terra. Desde a época de Afonso II até D. Dinis a documentação histórica refere as espécies de pescado sobre os quais recaíam as dízimas e em que estavam incluídos cetáceos e peixe graúdo, além do pescado miúdo capturado pelos habitantes nos esteiros que rodeavam as salinas. O excedente de pescado permitia não só o seu envio para outras regiões, como a exportação (Pereira, 2000, p. 142).

Até inícios do século XV, o castelo continuou a ser a área onde habitava grande parte da população. No entanto os moradores foram abandonando este espaço, fixando-se na malha urbana que crescia ao longo do rio, na vila baixa, onde se centrava a atividade económica (Pereira, 2000) (Figs. 16 e 17).

A Ribeira (Figs. 16 e 17) era a zona que se estendia ao longo do rio Sado – “o mar” como era chamado na Idade Média. Aí se situavam o porto, os Paços do Concelho, os estaleiros. Daqui partiam as ligações para Setúbal, Lisboa, com o além-mar ou o Norte da Europa.

Zona propícia para a construção naval, Alcácer registou uma nova valorização numa época em que Portugal começava a expandir-se. As terras eram agora vistas com “os olhos do mar” e aproveitava-se ao máximo os recursos fluviais e marítimas o que ofereciam ao comércio maior rapidez e lucro (Fig. 18).

Entre o séc. XV e XVII o comércio do sal constituiu uma das mais importantes atividades económicas do Sado. Navios estrangeiros, sobretudo holandeses e hanseáticos carregavam o sal produto tão necessário à salga de peixe.

Nos séculos XVIII e XIX o rio Sado passou a ser um recurso bastante importante como via de penetração no Alentejo (Figs. 19 e 20). As embarcações de grande porte chegavam a Porto Rei, permitindo o escoamento de grande parte da produção agrícola do Alentejo.

Nos sécs. XVII e XIX o Sado continuava a ser um porto bastante importante. As suas embarcações iam até Sines e Ericeira.

O século XIX também foi uma época de grandes mudanças na paisagem do rio Sado e na economia do concelho. Grandes extensões de arrozais substituíram as marinhas de sal, surgindo uma nova economia que proliferou durante o século XX. :Com esta nova cultura novos sons acompanhavam e marcavam a cadência do trabalho de sol a sol por estes campos e arrozais:

Ribeira do Sado,

Ella é toda minha,

Do Porto d´El Rei…

´Te à Barrozinha!

Tem lindas herdades!

São minhas por lei.,

`Te à Barrozinha…

Do Porto d´El Rei

(Cancioneiro do Sado)

Na década de sessenta do séc. XIX ainda existiam carreiras fluviais entre Setúbal e Alcácer e em 1867 passaram a usar as lanchas a vapor. Os estaleiros de Alcácer ainda laboraram pelo menos até meados do século vinte, onde reparavam várias embarcações específicas do Sado.

Somente com a inauguração dos caminhos-de-ferro em 1920 (25 de Maio) e a construção da ponte metálica em 1945 se esvaziou de interesse económico o transporte fluvial (Soares, 2008, p. 30-78).

Com o século XXI começa-se a assistir ao enaltecimento do Sado, sendo visto como uma “mais-valia cultural”, que urge enobrecer, contribuindo deste modo para evitar que Alcácer se dilua no Alentejo Litoral e que antes se afirme como um espaço diferente a descobrir por quem visita o concelho.

AS EMBARCAÇÕES DO RIO SADO

O Sado foi desde sempre a porta de partida e de chegada de várias civilizações. Perde-se no tempo a sua importância para os vários povos que nas suas margens se estabeleceram. Com recursos naturais únicos aqui se desenvolveram, várias formas de o utilizar, desde a pesca, transporte, salinas, estaleiros navais. As especiais características deste rio acabaram por proporcionar o surgimento de um conjunto de embarcações específicas, de onde se destacam as bateiras, canoas, os galeões (primeiro de pesca de cerco e depois de transporte de sal) os iates, e os laitaus todas usadas no transporte permanente de mercadorias.:

Galeões do sal

Os Galeões surgiram no século XIX como embarcações de pesca oriundas do sul de Espanha e com eles trouxeram uma nova arte de pesca para a qual eram necessários barcos ágeis e velozes.

Movidos por uma vela bastarda, semelhante à das caravelas quinhentistas, os galeões foram rapidamente adoptados pelos pescadores sadinos.

O fim da pesca tradicional veio assim ameaçar a existência destes veleiros. Apenas no Sado se descobre uma nova utilização, o transporte do sal, devido às numerosas salinas na região.

A vela bastarda foi substituída pelo estai e vela grande de carangueja, mais facilmente manobráveis dando origem ao galeão do sal. Paralelamente com o transporte do sal transportavam também arroz e cortiça que embarcavam em Alcácer do Sal.

Este tipo de transporte fluvial manteve-se até aos anos 70 do século XX, dada a localização das salinas e a inexistência de vias alternativas terrestres. Perdida a sua utilidade comercial, no final dos anos sessenta, pelo incremento do transporte rodoviário, foram sendo abandonados, encalhados nas margens, outros vendidos a estrangeiros que os transformaram em embarcações de recreio.

Atualmente é possível ver os galeões a navegar regularmente mais uma vez nas águas do Rio Sado. O Amendoeira e o Pinto Luísa são pois testemunhos singulares desse passado em que o Sado era o principal “motor” económico da região, repleto de embarcações que transportavam mercadorias e gentes.

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Fig 1 - Vista Geral do rio Sado em Alcácer do Sal. Foto Manuel Mário Perna.

Fig. 2 - Rio Sado – Carrasqueira. Foto Manuel Mário Perna.

Fig. 3 - Cerâmica cinzenta (séc. VII-V). Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 4 - Peças em osso (séc. VII-V). Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

Fig. 5 - Vista aérea da Feitoria de Abul. Seg. Mayet & Tavares da Silva, 2002 (foto Eduardo Costa).

Fig. 6 - Pelike ática de figuras vermelhas de 375 a 350 a.C.. Seg. A.A. V.V., 2007.

 

Fig. 7 - Moeda com representação de atuns com legenda em caracteres pré-romanos. Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 8 - Moeda com representação de golfinhos com legenda em caracteres pré-romanos. Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 9 - Moeda romana: anverso – Cabeça de Neptuno à direita, atrás o tridente; reverso – Entre dois golfinhos à direita, o topónimo abreviado IMP.SAL. Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 10 - Ruinas romanas de Tróia, na desembocadura do Sado. Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 11- Ânfora do tipo Dressel 14. Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 12 - Ânfora do tipo Almagro 51 C. Foto Gabinete de Arqueologia da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 13 - Fragmentos de garrafas (fornos romanos da Parvoíce – Alcácer do Sal). Foto Gabinete de Arqueologia da C.M.A..

 

Fig. 14 - O rio e o castelo de Alcácer do Sal. Foto Manuel Mário Perna.

 

Fig. 15 - Salinas de Alcácer do Sal. Foto Arquivo da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 16 - Zona ribeirinha de Alcácer do Sal. Foto Arquivo da C.M. Alcácer do Sal.

 

Fig. 17 - Zona Ribeirinha de Alcácer do Sal. Foto Arquivo da C.M. Alcácer do Sal.

Fig. 18 - Cabo de S. Pedro. Foto Arquivo da C.M. Alcácer do Sal.

Fig. 19 - Planta de portos e portinhos de Alcácer do Sal.

 

Fig. 20 – Pequeno cais na margem direita do rio. Foto Manuel Mário Perna.

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