Inventário do Património Arqueológico de Grândola

Compilação de:

  • Carlos Tavares da Silva1
  • Susana Duarte1
  • Ana Paula Covas1

1 Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal.

 

1 -TRÓIA, Carvalhal

Localização: 38o29.183N e 8o53.160W (C.M.P. 1:25.000; Folha 465)

Descrição: Os vestígios arqueológicos estendem-se, de forma ininterrupta, desde a boca da Caldeira até à Ponta do Verde, ao longo da margem do estuário do Sado, por uma extensão de cerca de 500m. Para montante ocorrem núcleos isolados de estabelecimentos de salga, designadamente no Recanto do Verde e junto da Base dos Fuzileiros. Centro industrial de salga de peixe, com numerosas fabricas providas de tanques de salga; área residencial; balneário; necrópoles de incineração e inumação; templo paleo-cristão.

Cronologia: Romano e Visigótico. Sécs. I-V/VI.

Bibliografia / Fontes: ALARCÃO, A. M., 1971; ALARCÃO, J., 1988a; ALMEIDA, F., 1962; ALMEIDA, F. & MATOS, J. L. M., 1971; AZEVEDO, P. A., 1908; BALTASAR, L. F., 1985; CARDOSO, G., 1978; CASTELO-BRANCO, F., 1963; COELHO-SOARES, A. & TAVARES DA SILVA, C., 1978; COSTA, A. I. M., 1898; Idem, 1933; COSTA, J. M., 1960; COSTA, M. E. F., 1973; ENCARNAÇÃO, J., 1984; FERREIRA, F. B., 1956; FERREIRA, F. B. & SILVA, M. C. N., 1958; FERREIRA, O. V., 1966-67; Idem, 1968; FIGUEIREDO, A. M., 1898; Idem, 1906; GONÇALVES, V. S., 1965; GONÇALVES, V. S. & TAVARES DA SILVA, C., 1966; HELENO, M., 1956; Idem, 1966; HIPÓLITO, M. C., 1960-61; JALHAY, E., 1948; JUNQUEIRO, A., 1899-1900; Idem, 1903; MAIA, M. M., 1974-77; Idem, 1975; MAIA, M. G. P., 1974; Idem, 1976-77; Idem, 1978; NUNES, M. L. A., 1974-77; Idem, 1975; OLEIRO, J. M. B., 1951; PEREIRA, M. A. G., 1971; Idem, 1974; RASTEIRO, J., 1897; RIBEIRO, J. C., 1974-77; RIBEIRO, M., 1970; SEGURADO, 1920; SOARES, J., 1980; TAVARES DA SILVA, C., 1980; TAVARES DA SILVA, C. & CABRITA, M. G., 1966; VASCONCELOS, J. L., 1895; Idem, 1897a; Idem, 1897b; Idem, 1917; Idem, 1927-29.

 

2 -BARRANCO DA MOURA, Grândola

Localização: 38°12'59.69"N; 8°30'19.13"W(C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Habitat com níveis de concheiro.

Cronologia: Mesolítico

Bibliografia / Fontes: ARNAUD, J. M., 1989; SANTOS, M. F., 1967.

 

3 -GRÂNDOLA (ÁREA URBANA – Cerrado do Castelo e Cerrado do Arraial)

Localização: 38°10'21.01"N; 8°34'2.66"W; 38°10'20.52"N, 8°33'55.50"W (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Cerrado do Castelo ou Castelinho: villa;Cerrado do Arraial. No Cerrado do Castelo, escavações arqueológicas puseram a descoberto um balneário e fornos de produção de cerâmica de construção; no Cerrado do Arraial, necrópole pertencente provavelmente à villa do Cerrado do Castelo. Forneceu, entre outro material, jóias em ouro (colar, anel) e lucerna metálica.

Cronologia: Época Romana

Bibliografia / Fontes: ALARCÃO, J., 1988a; MACHADO, J. L. S., 1964; VASCONCELOS, J. L., 1914.

 

4 -ANTA DA HERDADE DE MARTINS PARREIRA OU ANTA 1 DE GRÂNDOLA, Grândola

Localização: 38° 9'57.33"N; 8°33'29.29"W(C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Sepultura megalítica muito destruída aquando da descoberta, em 1914, por Leite Vasconcellos. A planta publicada pelos Leisner, mostra um monumento com câmara possivelmente de planta poligonal, no entanto apenas subsistiam 4 esteios e vestígios de cunhas de outros, já não apresentando na época vestígios de corredor e cobertura. O esteio maior apresentava 1,81m de altura máxima e 1,74m de largura máxima. Leite de Vasconcellos faz ainda menção a um possível tumulus que ainda subsistia.

Cronologia: Neolítico/calcolítico

Bibliografia / Fontes: LEISNER, G. & LEISNER V., 1959; VASCONCELOS, J. L., 1914.

 

5 -FONTAINHAS, Grândola

Localização: 38° 9'45.12"N; 8°32'30.96"W(C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Vestígios de um possível forno e de materiais de construção.

Cronologia: Romano

Bibliografia / Fontes: Endovélico.

 

6 -HERDADE DE MARTINS PARREIRA, Grândola

Localização: Localização incerta 38° 9'46.20"N; 8°33'28.34"W (?)(C.M.P. 1:25000; folha 495).

Descrição: Achado avulso (peso de tear).

Cronologia: Romano

Bibliografia / Fontes: ALARCÃO, J., 1988a; VASCONCELOS, J. L., 1914; VIANA, A., 1955.

 

7 -HERDADE DE MIRANDA, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: Localização incerta 38° 9'34.64"N; 8°19'4.04"W(?)(C.M.P. 1:25.000; folha 496).

Descrição: Alicerces de edifício e, à superfície do terreno, fragmentos de tegulae e de tijolos.

Cronologia: Época Romana.

Bibliografia / Fontes: BAPTISTA, J. C., 1896.

 

8 -CAVEIRA, Melides

Localização: Localização incerta 38° 9'30.47"N; 8°43'37.27"W(?)(C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Descrição: Achado avulso: machado de bronze, de talão e dupla aselha.

Cronologia: Idade do Bronze.

Bibliografia / Fontes: VEIGA, S. F. M. E., 1891.

 

9 -ANTA DE MELIDES, Melides

Localização: 38° 9'28.47"N; 8°42'31.01"W(C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Descrição: Localizada a ca 2 Km a NE de Melides. Sepultura megalítica.

Cronologia: Neolítico/Calcolítico.

Bibliografia / Fontes: COSTA, F. A. P., 1868.

 

10 - SANTA MARINHA, Melides

Localização: 38° 8'52.10"N; 8°43'58.38"W (C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Descrição: Habitat mesolítico.

Cronologia: Mesolítico.

Bibliografia / Fontes: Inédito (escavação do MAEDS).

 

11 -GRUTA DO LAGAR, Melides

Localização: 38° 8'46.92"N; 8°43'41.77"W(C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Descrição: Margem direita da ribeira de Melides. Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozóicos.

Cronologia: Neolítico.

Bibliografia / Fontes: NOGUEIRA, A. M., 1927.

 

12 -REPRESAS OU PEGO DA MOURA, Grândola

Localização: 38° 9'14.63"N; 8°34'20.45"W(C.M.P. 1:25000; folha 485 e 486).

Descrição: Barragem constituída por muro rectilíneo de opus incertum, provido de contrafortes.

Cronologia: Romano.

Bibliografia / Fontes:QUINTELA, A. C.; CARDOSO, J. L. & MASCARENHAS, J. M., 1986; QUINTELA, A. C.; MASCARENHAS, J. M. & CARDOSO, J. L., 2009; MATEUS, M., 1895.

 

13 -SÃO MAMEDE DO SADÃO, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 9'4.24"N; 8°20'17.63"W(C.M.P. 1:25.000; folha 496).

Descrição: Vestígios de materiais de construções à superfície e de utensílios domésticos.

Cronologia: Romano.

Bibliografia / Fontes: Endovélico.

 

14 -GRUTA DO ZAMBUJAL, Melides

Localização: 38° 8'43.32"N; 8°43'45.54"W(C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Descrição: Margem esquerda da ribeira de Melides. Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozóicos.

Cronologia: Neolítico.

Bibliografia / Fontes: NOGUEIRA, A. M., 1927.

 

15 -OUTEIRO DO OURO OU ANTA 2 DE GRÂNDOLA, Grândola

Localização: 38° 8'35.06"N; 8°35'18.01"W(C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Sepultura megalítica muito destruída, conservando, aquando da sua descoberta (Vasconcelos, 1914), parte da câmara funerária, de planta circular. Monumento de falsa cúpula (?). Actualmente persiste apenas um esteio.

Cronologia: Calcolítico (?)

Bibliografia / Fontes: LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959; VASCONCELOS, J. L., 1914; idem, 1927.

 

16 -PIRÂMIDE DAS ENCRUZILHADAS, Grândola

Localização: Localização incerta 38° 7'56.90"N; 8°28'32.36"W(?) (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Achado avulso de fíbula provavelmente de bronze.

Cronologia: Época Romana.

Bibliografia / Fontes:ZBYSZEWSKI, G., 1955.

 

17 -ANIZA, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 8'19.54"N; 8°24'29.35"W(C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Vestígios de estruturas e de materiais de construção à superfície.

Cronologia: Romano.

Bibliografia / Fontes: Endovélico.

 

18 -CANAL CAVEIRA, Grândola

Localização: 38° 7'39.95"N; 8°30'15.43"W(C.M.P. 1:25000; folha 506).

Descrição: Vestígios de mineração romana: poços, poços-gémeos, três galerias (uma com o comprimento de 1000 metros), escoriais (avaliados em 300 000 toneladas). Têm surgido objectos de vidro, lucernas, elementos de coluna pertencentes à mesma época.

Cronologia: Época Romana.

Bibliografia / Fontes: ALARCÃO, J., 1978; Idem, 1988a; idem, 1988b; ALMEIDA, J. A. F., 1953; CARVALHO, J. S. & FERREIRA, O. V., 1954; DOMERGUE, C., 1987; ROLDAN Y PEGO, M., 1909; VASCONCELOS, J. L., 1914; VIANA, A., 1955; VIANA, A. & RIBEIRO, F. N., 1956; VIANA, A. et al., 1956.

 

19 -MONTUM DE BAIXO, Melides

Localização: 38° 7'12.69"N; 8°43'54.31"W(C.M.P. 1:25.000; folha 505).

Descrição: Habitat de ar livre com numerosas estruturas de combustão. Escavações arqueológicas do MAEDS.

Cronologia: Neolítico.

Bibliografia / Fontes: TAVARES DA SILVA, C. & SOARES, J., 1982.

 

20 -CASAS VELHAS, Melides

Localização: 38° 6'55.58"N; 8°43'13.55"W(C.M.P. 1:25000; folha 505).

Descrição: Necrópole de cistas. Escavação do MAEDS. Imóvel de Interesse Público dec. n.º 29/90 de 17 de Julho.

Cronologia: Idade do Bronze.

Bibliografia / Fontes:SILVA, A. C. F. da, 1983; TAVARES DA SILVA, C. & SOARES, J., 1981.

 

21 -PEDRA BRANCA, Melides

Localização: 38° 6'47.45"N; 8°43'27.79"W(C.M.P. 1:25.000; folha 505).

Descrição: Sepultura megalítica de câmara poligonal e corredor bem diferenciado. Duas fases de utilização como necrópole: nível inferior com numerosas tumulações do Neolítico Final; nível superior com duas sepulturas do horizonte campaniforme.

Cronologia: Neolítico Final e Calcolítico Final.

Bibliografia / Fontes: CANÊLHAS, M. G. S., 1973; FERREIRA, O. V. et al., 1975; SOARES, J., 2010; TAVARES DA SILVA, C. & SOARES, J., 1983.

 

22 -CASA NOVA DA EIRA, Melides

Localização: 38°6'38.38"N; 8°43'21.86"W(C.M.P. 1:25.000; folha 505).

Descrição: Povoado escavado pelo MAEDS.

Cronologia: Idade do Bronze.

Bibliografia / Fontes: Inédito MAEDS.

 

23 -MARQUINHOS, Melides

Localização: 38° 6'32.85"N; 8°42'59.17"W(C.M.P. 1:25.000; folha 505).

Descrição: Povoado prospectado pelo MAEDS.

Cronologia: Calcolítico.

Bibliografia / Fontes: Inédito MAEDS.

 

24 -MONTE DA ALGEDA 2, Grândola

Localização: 38° 6'6.35"N; 8°28'36.36"W(C.M.P. 1:25000; folha 507).

Descrição: Sepultura megalítica, de câmara e corredor. A câmara apresentava planta de forma circular com cerca de 4m de diâmetro, constituída por nove esteios de grauvaque. O corredor é curto (1,30m de largura) constituído por apenas dois esteios. A escassos metros a NW, foi identificado o nono esteio que se encontrava tombado, com cerca de 2m de altura e 1m de largura. Não apresentava vestígios de esteio de cobertura nem de tumulus. Monumento actualmente destruído.

Cronologia: Neolítico/Calcolítico.

Bibliografia / Fontes: COSTA, F. A. P., 1868; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

25 -MONTE DE ALGEDA 1, Grândola

Localização: 38° 5'26.86"N; 8°28'53.89"W(C.M.P. 1:25000; folha 507).

Descrição: Sepultura megalítica. Destruída.

Cronologia: Neolítico/Calcolítico.

Bibliografia / Fontes: COSTA, F. A. P., 1868; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

26 -MONTE DAS BOIÇAS 2, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 5'22.68"N; 8°28'11.04"W(C.M.P. 1:25.000; folha 507).

Descrição: Sepultura Megalítica de câmara sub-rectangular, ovalada, aberta a E. e sem corredor.

Cronologia: Neolítico.

Bibliografia / Fontes: FERREIRA, O. V. & CAVACO, A. R., 1955-57; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

27 -MONTE DAS BOIÇAS 1 OU ANTA DA PATA DO CAVALO, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 5'13.58"N; 8°28'55.21"W (C.M.P. 1:25.000; folha 507).

Descrição: Sepultura megalítica de câmara sub-circular e corredor rectilíneo. Monumento de falsa cúpula (?). Imóvel de Interesse Público, Dec. 29/90, de 17 de Julho.

Cronologia: Calcolítico (?)

Bibliografia / Fontes: FERREIRA, O. V. & CAVACO, A. R., 1955-57; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

28 -MONTE DAS BOIÇAS 3, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 5'4.15"N; 8°28'3.12"W(C.M.P. 1:25.000; folha 507).

Descrição: Sepultura megalítica muito destruída. Aquando da sua descoberta (Ferreira e Cavaco, 1955-57) apresentava parte da câmara, de planta rectangular.

Cronologia: Neolítico.

Bibliografia / Fontes: FERREIRA, O. V. & CAVACO, A. R., 1955-57; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

29 -PANASQUEIRA, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 3'47.37"N; 8°27'43.02"W(C.M.P. 1:25.000; folha 507).

Descrição: Sepultura megalítica muito destruída. Restava, aquando da sua descoberta, parte da câmara, de planta circular.

Cronologia: Calcolítico (?).

Bibliografia / Fontes: COSTA, F. A. P., 1868; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

30 -MONTE BRANCO, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 2'48.04"N; 8°26'3.19"W(C.M.P. 1:25.000; folha 518).

Descrição: Sepultura megalítica de câmara circular e corredor rectilíneo. Monumentos de falsa cúpula(?).

Cronologia: Calcolítico (?).

Bibliografia / Fontes: COSTA, F. A. P., 1868; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

31 -CASTELO DO LOUSAL, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 2'38.16"N; 8°25'31.64"W (C.M.P. 1:25.000; folha 518).

Descrição: À superfície da área atravessada pela ribeira do Lousal e, principalmente, sobre elevação da margem direita. Forneceu cerâmica doméstica e de construção. Informações orais aludem a muralhas e torreões que teriam existido naquela elevação. A jazida foi parcialmente destruída pela construção da linha de Caminho de Ferro.

Cronologia: Idade do Ferro e Romano.

Bibliografia / Fontes: ALARCÃO, J. 1988a; MATEUS, M. 1895; VASCONCELOS, J. L., 1914.

 

32 - MONTE SERÔDIO, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 2'29.58"N; 8°27'41.98"W (C.M.P. 1:25.000; folha 518).

Descrição: Monumento megalítico constituído por câmara e corredor diferenciado em planta e alçado. A câmara apresenta planta com forma trapezoidal, de dimensões razoáveis (3m x 3,30m), erguida com sete esteios. Seis deles jazem in situ, e apenas o terceiro está tombado para o interior. Têm cerca de 1,80m de altura média e encontra-se ligeiramente inclinado para o interior. O corredor é curto em relação ao diâmetro da câmara, cerca de 2,10m de comprimento e 1,20m de largura. Encontra-se ligeiramente afastado do eixo longitudinal da câmara. Os esteios apresentam cerca de 0,60m de altura. Os dois primeiros esteios estão dispostos de forma a estreitar a entrada, tal como os primeiros da câmara, formando no corredor, pequeno átrio visível em planta. Não existem sinais do esteio de cobertura, no entanto nas proximidades encontram-se várias lajes de dimensões semelhantes aos esteios que poderão ter pertencido ao chapéu. A análise da face interna dos esteios do monumento, possibilitou a identificação de 25 covinhas gravadas no esteio 5.

Cronologia: Neo-Calcolítico.

Bibliografia / Fontes: Endovélico.

 

33 -MONUMENTO MEGALÍTICO DO LOUSAL / LOUSAL 1, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 2'27.44"N; 8°26'46.83"W(C.M.P. 1:25.000; folha 518).

Descrição: Monumento de falsa cúpula, de câmara circular, câmara lateral ovalada e corredor rectilíneo. Forneceu, entre outro material, um braçal de arqueiro e uma ponta de seta de cobre tipo Palmela. Imóvel de Interesse Público, dec. n.º 29/90 de 17 de Julho.

Cronologia: Calcolítico.

Bibliografia / Fontes: FERREIRA, O. V. & CAVACO, A. R., 1952; Idem, 1955-57; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959; SANTOS, M. F. & FERREIRA, O. V., 1969; SCHUBART, H., 1971.

 

34 -LOUSAL 3, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 1'50.12"N; 8°26'30.58"W (C.M.P. 1:25000; folha 518).

Descrição: Monumento muito destruído, patenteava, no entanto, vestígios de câmara e corredor, aquando da sua identificação em 1957. A câmara , com cerca de 2m de diâmetro, jaziam apenas quatro esteios. O corredor tem cerca de 2m de comprimento. Aquando da exploração deste monumento detectou-se no tumulus, restos de cista contendo duas lanças de ferro, o que poderá indiciar a destruição do monumento em épocas ainda remotas.

Cronologia: Calcolítico (?).

Bibliografia / Fontes: FERREIRA, O. V. & CAVACO, A. R., 1955-57; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

35 -LOUSAL 2, Azinheira Barros e São Mamede do Sadão

Localização: 38° 2'0.00"N; 8°25'58.82"W (C.M.P. 1:25.000; folha 518).

Descrição: Cista megalítica de pequenas dimensões de tendência rectangular, constituída por seis esteios, sendo o de cabeceira bem demarcado. Apresenta abertura a Este. As dimensões aproximadas são 2,30m de comprimento e 1,15m de largura.

Cronologia: Neolítico.

Bibliografia / Fontes: FERREIRA, O. V. & CAVACO, A. R., 1955-57; LEISNER, G. & LEISNER, V., 1959.

 

Principal Bibliografia Arqueológica do Concelho de Grândola

ALARCÃO, A. M. (1971) - A Terra Sigillata Itálica em Portugal. Actas do II Congresso Nacional de Arqueologia, 2.Coimbra, p. 421-432.

ALARCÃO, J. (1978) - Vidros do Castelo de Alcácer do Sal. Setúbal Arqueológica, 4, p. 155-170.

ALARCÃO, J. (1988a) - Roman Portugal. Warminster.

ALARCÃO, J. (1988b) - O Domínio Romano em Portugal. Lisboa: Europa-América

ALMEIDA, F. de (1962) - Arte Visigótica em Portugal. O Arqueólogo Português, 4, Nova Série. Lisboa, p. 236.

ALMEIDA, F. de & MATOS, J. L. (1971) - Frescos da “capela visigótica” de Tróia, Setúbal. In Actas do II Congresso Nacional de Arqueologia. Coimbra, p. 529-531.

ALMEIDA, J. A. F. de (1953) - Introdução ao estudo das lucernas romanas em Portugal. O Arqueólogo Português, 2, S. 2. Lisboa, p. 5-208.

ARNAUD, J. M. (1989) - The Mesolithic communities of the Sado valley (Portugal) in their ecological setting. In The Mesolithic in Europe – Papers Presented at the III International Symposium/Edinburgh 1985. Edinburgh: John Donald, p. 614-631.

AZEVEDO, P. A. de (1908) - O castello de Santa Olaia. O Archeologo Português, 13. Lisboa, p. 67-75.

BALTAZAR, L. F. (1985) - Marcas de oleiro em “Terra sigillata” provenientes de Tróia (Setúbal). Al-Madam, 4-5. Almada, p. 14-16.

BATISTA, J. C. (1896) - Salácia. In O Arqueólogo Português, 2, S. 1. Lisboa, p. 510, p. 143-144.

CANÊLHAS, M. G. S. (1973) - Estudo radiográfico de "Calaítes" portuguesas. In Revista de Guimarães, 83. Guimarães, p. 125-144.

CARDOSO, G. (1978) - Ânforas romanas do Museu do Mar (Cascais). Conimbriga, 17. Coimbra, p. 63-78.

CARVALHO, J. S. & FERREIRA, O. da V. (1954) - Algumas lavras auríferas romanas. Estudos, notas e trabalhos do Serviço de Fomento Mineiro, 9 (1-4). Lisboa: S. F. M., p. 20-46.

CASTELO-BRANCO, F. (1963) - Aspectos e problemas arqueológicos de Tróia de Setúbal. Ocidente, 65.

COELHO-SOARES, A. & TAVARES DA SILVA, C. (1978) - Ânforas romanas da área urbana de Setúbal. Setúbal Arqueológica, 4. p. 171-201.

COSTA, A. I. M. (1898) - Estudos sobre Tróia de Setúbal. 8. Edificações de Tróia. O Archeologo Português, 4. Lisboa, p. 344-351.

COSTA, A. I. M. (1933) - Estudos sobre algumas estações da época luso-romana nos arredores de Setúbal. O Arqueólogo Português, 29. Lisboa, p. 2-31.

COSTA, F. A. P. (1868) - Noções sobre o estado préhistórico da terra e do homem seguidas da descripção de alguns dolmins ou antas de Portugal. Lisboa: Academia Real das Sciências de Lisboa, p. 104.

COSTA, J. M. da (1960) - Novos Elementos para a Localização de Cetóbriga. Os Achados Romanos na Cidade de Setúbal. Câmara Municipal de Setúbal.

COSTA, M. E. F. C. (1973) - Lucernas romanas de Tróia de Setúbal (MNA). Dissertação dactilografada de Licenciatura em História, 2 vol. Lisboa: Faculdade de Letras de Lisboa.

DOMERGUE, C. (1987) - Catalogue des mines et des fonderies antiques de la Péninsule Ibérique. Madrid: Casa de Velázquez.

ENCARNAÇÃO, J. (1984) - Inscrições romanas do conventus pacensis. Subsídios para o estudo da romanização. Coimbra.

FERREIRA, F. B. (1956) - Campanha de Tróia – 1956 [Manuscrito]. Acessível na Biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia (M.N.A.), Lisboa. Arquivo pessoal de Manuel Heleno. Envelope Tróia - Setúbal 1956. PT/MNA/APMH/2/3/11/10

FERREIRA, F. B. & SILVA, M.ª do C. N. da (1958) - Leite de Vasconcelos e Tróia de Setúbal. Arqueologia e História, 8, S. 8. Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses, p. 175- 184.

FERREIRA, O. V. (1966-67) - Algumas considerações sobre as fábricas de peixe da Antiguidade encontradas em Portugal. Arquivo de Beja, 23-24. Beja: C.M.B, p. 123-134.

FERREIRA, O. V. (1968) - Algumas notas acerca da pesca na Antiguidade. O Arqueólogo Português, 2, S. 3, p.113-133.

FERREIRA, O. V. & CAVACO, A. R. (1952) - O monumento pré-histórico do Lousal, Grândola. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, 33. Lisboa, p. 247-255.

FERREIRA, O. da V. & CAVACO, A. R. (1955/57) - Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas Descobertas. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 13, N. S.. Porto: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia e Centro de Estudos Etnológicos Peninsulares, p. 190 –202.

FERREIRA, O. V.; ZBYSZEWSKI, G.; LEITÃO, M. & SOUSA, H.R. (1975) - Le monument mégalithique de Pedra Branca auprès de Montum (Melides). Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, T. 49. Lisboa, p. 107-192.

FIGUEIREDO, A. M. (1898) - Contribuição para o estudo da historia da pesca, em Portugal, na epocha luso-romana. O Archeólogo Português, 4, p. 53-58.

FIGUEIREDO, A. M. (1906) - Ruines d’antiques établissements a salaisons sur le littoral sud du Portugal. Bulletin Hispanique, 8 (2), p. 109-121.

GONÇALVES, V. S. (1965) - Arronches Junqueiro e Tróia de Setúbal. Separata de Arquivo de Beja. Beja: Minerva Comercial, p. 5-22.

GONÇALVES, V. S. & TAVARES DA SILVA, C. (1966) - Lucernas romanas e paleo-cristã do Museu de Setúbal. Lucerna, 5. Porto, p. 617-624.

HELENO, M. (1956) - Um quarto de século de investigação arqueológica. O Arqueólogo Português, 3, S. 2. Lisboa: Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcelos, p. 221-237.

HELENO, M. (1966) - Notas sobre algumas estações luso-romanas: II, O mosaico de S. Miguel (Golegã). O Arqueólogo Português, S. 3. Lisboa, p. 247-250.

HIPÓLITO, M. de C. (1960/61) - Dos tesouros de moedas romanas em Portugal. Conimbriga, 2-3. Coimbra, p. 1-165.

JALHAY, E. (1948) - Franz Cumont e o baixo-relêvo mitraico de Tróia (Setúbal). Brotéria, 46, fasc. 5. Lisboa.

JUNQUEIRO, A. (1899/1900) - Estudos sobre a Tróia de Setúbal. O Archeologo Português, 5, S.1. Lisboa: Imprensa Nacional Museu Ethnographico Português, p. 7-9.

JUNQUEIRO, A. (1903) - Estudos sobre a Tróia de Setúbal. O Archeologo Português, 7. Lisboa: Imprensa Nacional - Museu Ethnographico Português, p. 176-179.

LEISNER, G. & LEISNER, V. (1959) - Die Megalithgräber der Iberischen Halbinsel. Der Westen. 2. Lieferung. Berlin: Walter de Gruyter.

MACHADO, J. L. S. (1964) - Subsídios para a História do Museu Etnológico. O Arqueólogo Português, 5, S. 2. Lisboa: Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcelos, p. 51- 448.

MAIA, M. (1974/77) - Marcas em ânforas da forma Dr/20, de Tróia. Setúbal. O Arqueólogo Português, 7/9, S. 3. Lisboa, p. 355-358.

MAIA, M. (1975) - Contribuição para o estudo das ânforas romanas de Tróia - Ânforas do tipo “Africano Grande”. Setúbal Arqueológica, 1. Setúbal, p. 155-158.

MAIA, M. G. P. (1974) - Cerâmica fina Oriental de Troia de Setúbal: Late Roman C Ware. In III Congressso Nacional de Arqueologia, 1. Porto, p. 333-341.

MAIA, M. G. P. (1976-7) - “Sigillata” (Paleocristã) cinzenta de Tróia de Setúbal. Setúbal Arqueológica, 2-3. Setúbal, p. 411-418.

MAIA, M. G. P. (1978) - Contributos para as Cartas de Distribuição em Portugal de “sigillata Luzente” e de “Late Roman C Ware”. Actas das III Jornadas Arqueológicas da Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1. Lisboa, p. 295-307.

MATEUS, M. (1895) - Grândola Antiga. In Álbum Alentejano. Lisboa.

NOGUEIRA, A. de M. (1927) - Estação Neolítica de Melides: Grutas sepulcrais. Communicações dos Serviços Geológicos de Portugal, 16. Lisboa, p. 41-49.

NUNES, M. L. R. A. (1974-77) - Tesouro de moedas romanas encontradas em Tróia. O Arqueólogo Português, 7-9, Nova Série. Lisboa, p. 359-364.

NUNES, M. L. R. A. (1975) - Pequeno tesouro de moedas romanas achado na estação de Tróia, Setúbal Arqueológica, 1. Setúbal, p. 169-176.

OLEIRO, J. M. B. (1951) - Elementos para o estudo da “Terra sigillata” em Portugal, I marcas de oleiro encontradas no País. Revista de Guimarães, 61. Guimarães, p. 81-111.

PEREIRA, M. A. G. (1971) - Contribuição para o estudo da “Terra sigillata” de Tróia de Setúbal. Dissertação de Licenciatura em História. Faculdade de Letras. Lisboa.

PEREIRA, M. A. G. (1974) - Três fragmentos Rasinianos no Museu Nacional de Arqueologia. Conimbriga, 13. Coimbra, p. 41-43.

QUINTELA, A. C.; CARDOSO, J. L. & MASCARENHAS, J. M. (1986) - Aproveitamentos hidráulicos romanos a sul do Tejo. Contribuição para a sua inventariação e caracterização. Lisboa: Secretaria de Estado do ambiente e dos Recursos Naturais. Direcção-Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidrúalicos.

QUINTELA, A. C.; MASCARENHAS, J. M. & CARDOSO, J. L. (2009) - Barrages romains au sud du Tage (Portugal). In J. L. CARDOSO, J. M. MASCARENHAS & M. M. PORTELA (cords.), Trabalhos de Hidráulica Antiga, em homenagem a António Carvalho Quintela. Epal – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S. A., p. 63-94.

RASTEIRO, J. (1897) - Noticias archeológicas da Peninsula da Arrábida. O Arqueólogo Português, 3 (1-2), S.1. Lisboa, p. 1-48.

RIBEIRO, J.C. (1974/77) - Três novos monumentos epigráficos da época romana pertencentes à zona oeste do município olisiponense. Museu Ethnographico Português, 7-9, S. 3. Lisboa, p. 277-329.

RIBEIRO, M. (1970) - Anzóis de Tróia. O Arqueólogo Português, 4, S. 3. Lisboa, p. 221-236.

ROLDAN Y PEGO, M (1909) - O ouro e a prata do Sado. Revista de Obras Públicas e Minas, 478-480, T. 40, Outubro a Dezembro de 1909.

SANTOS, M. F. (1967) - Concheiro mesolítico do Barranco da Moura, Grândola. O Arqueólogo Português, 1, S. 3, p. 113-114.

SANTOS, M. F. & FERREIRA, O. V. (1969) - O monumento Eneolítico de Santiago do Escoural. O Arqueólogo Português, 3a, S. 3. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia, p. 37-62.

SCHUBART, H. (1971) - O horizonte de Ferradeira, Sepulturas do Eneolítico final do Sudoeste da Península Ibérica. Revista de Guimarães, 81, p.189-216.

SEGURADO, A. (1920) - Tróia de Setúbal, «Cetóbriga» dos Romanos. O Archeologo Português, 24. Lisboa: Museu Etnológico Português, p. 213 -215.

SOARES, J. (1980) - Estação romana de Tróia. Setúbal. Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal.

SOARES, J. (2010) - Dólmen da Pedra Branca. Datas radiométricas. Musa. Museus, Arqueologia e Outros Patrimónios, 3, p. 70-82.

SILVA, A. C. F. da (1983) - A idade dos metais em Portugal. In História de Portugal, 1. Lisboa: Publicações Alfa.

TAVARES DA SILVA, C. (1980) - Escavações arqueológicas na praça de Bocage: 2000 anos de História, Setúbal.

TAVARES DA SILVA, C. & CABRITA, M. G. (1996) - O problema da destruição da povoação romana de Tróia de Setúbal. Revista de Guimarães, 76 (1-2).

TAVARES DA SILVA, C. & SOARES, J. (1981) - Pré-História da Área de Sines. Lisboa: Gabinete da Área de Sines, p. 231.

TAVARES DA SILVA, C. & SOARES, J. (1982) - Des structures d'habitat du Néolithique ancien au Portugal. Actes du Colloque International de Prehistoire, Montpellier (1981).

TAVARES DA SILVA, C. & SOARES, J. (1983) - Contribuição para o estudo do megalitismo do Alentejo Litoral. A sepultura do Marco Branco (Santiago do Cacém). O Arqueólogo Português, 1, S. 4, p. 63-87.

VASCONCELOS, J. L. de (1895) - Ruinas de Tróia (em frente a Setúbal). O Arqueólogo Português, 1, Lisboa, p. 54-62.

VASCONCELOS, J. L. (1897a) - A Inscrição de Galla. O Arqueólogo Português, 3, S. 1. Lisboa, p. 201-220.

VASCONCELOS, J. L. de (1897b) - Estudos sobre Tróia de Setúbal. O Archeologo Português, 3. Lisboa: Museu Ethnographico Português, p.156.

VASCONCELOS, J. L. de (1914) - Excursão archeologica à Extremadura Transtagana - Alcácer do Sal. O Arqueólogo Português, 19 (7-12), S.1. Lisboa, p. 300-308.

VASCONCELLOS, J. L. (1917) - Coisas Velhas. O Archeologo Português, 22, p. 127.

VASCONCELLOS, J. L. de (1927) - De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul), 1-2. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A..

VASCONCELLOS, J. L. (1927-1929) - Antiguidades do Alentejo. O Archeologo Português, 28. Lisboa, p. 158-200.

VEIGA, S. F. M. E. (1891) - Antiguidades monumentaes do Algarve: tempos pré-históricos, 4 vols. Lisboa: Imprensa Nacional.

VIANA, A. (1955) - Notas de corografia arqueológica. Brotéria, 61 (23). Lisboa, p. 162-172.

VIANA, A. & RIBEIRO, F. N. (1956) - Notas históricas, arqueológicas e etnográficas do baixo Alentejo. Arquivo de Beja, 13. Beja, p. 110-167.

VIANA, A. et al. (1956) - Notas históricas, arqueológicas e etnográficas do baixo Alentejo. Arquivo de Beja, 13. Beja, p. 110-167.

ZBYSZEWSKI, G. (1955) - Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal.