Inventário do Património Histórico-Cultural do Concelho de Grândola

Compilação do Sector do Património Cultural da Câmara Municipal de Grândola

 

1 - Da Idade Média a finais do século XIX

Arquitectura religiosa:

Freguesia do Carvalhal

Ermida de Nossa Senhora do Rosário de Tróia

Localização: 38°29'12.65"N; 8º53’9.00’’W. Península de Tróia – junto da Caldeira e da Estação Romana. (C.M.P. 1:25.000, folha 465).

Cronologia: Século XV.

Descrição: Esta ermida do século XV foi construída sobre as ruínas romanas de Tróia. Uma publicação de 1593 refere que, sobre o seu pórtico se encontrava uma cabeça de carneiro em mármore perfeitíssima, este elemento arquitectónico terá sido uma reutilização do espólio das referidas ruínas, que mais tarde, foi retirada, numa das várias reparações efectuadas neste imóvel.

As sucessivas intervenções a que foi submetida alteraram bastante o seu aspecto original, dele apenas se encontram as cantarias da porta principal e o arco num gótico tardio que separa a pequena sacristia de um anexo. A sua ornamentação, é muito simples, encontra-se toda revestida a azulejos brancos e azuis, onde se pode observar um painel com uma cena de pesca. Tem um único altar com um pequeno nicho aberto na parede.

Estado de conservação: Bom

Ermida de Nossa Senhora do Rosário de Tróia. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

 Freguesia de Melides

Igreja de Santa Marinha de Melides

Localização: 38°8'53.49"N; 8°44'8.70"W. A oeste da aldeia de Melides, junto ao cemitério. (C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Cronologia: Finais do século XV?

Descrição: Sede da paróquia de Melides até ao último quartel do século XVII, a Igreja de Santa Marinha é uma edificação de piso térreo, com “telhado” de duas águas, três botaréus a sul, uma pequena torre sineira na parede sul (sem sino) uma porta e uma janela na fachada principal e outra porta e duas janelas na parede sul. Do lado norte tem uma sacristia com duas portas. O seu interior, de uma nave, está dividido em corpo da Igreja, e tem à esquerda a base de um púlpito e à direita um nicho, e em capela-mor, com três nichos e uma porta de acesso à sacristia.

Síntese de intervenções: Construída, provavelmente, nos derradeiros anos do século XV, a Igreja de Santa Marinha foi objecto de várias intervenções. É provável que tenha sido ampliada no século XVII ou XVIII, e são bem visíveis os indícios de um anexo entre dois botaréus da parede sul. O seu abandono data da segunda metade do século XIX.

Estado de conservação: Mau.

Observações: Propriedade da Junta de Freguesia de Melides. Embora de fácil acesso, está vedada a visita ao seu interior.

Igreja de Santa Marinha de Melides. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de S. Pedro (de Melides)

Localização: 38°8'48.48"N; 8°43'44.74"W. Rua Ramiro Correia. (C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Cronologia: Século XVII

Descrição: Edifício térreo, com telhado de duas águas e campanário saliente rematado por cinco cornijas, quatro janelas sineiras, três sinos, e um relógio com dois mostradores em mármore (um na fachada principal e outro na fachada lateral direita. Na fachada principal podem observar-se uma porta rectangular em madeira, um rodapé em ajulejos (recentes) uma janela (com três frestas) e um cruzeiro em pedra incrustado na torre sineira. De planta longitudinal, a Igreja é composta por um vestíbulo (localizado sob o coro) com três portas e duas salas laterais (a do lado direito com acesso à torre sineira). No seu interior podem ver-se: um coro alto (com escada) uma capela lateral à esquerda, uma porta que dá acesso à antiga capela mortuária (com W. C.) e um transepto saliente (que do lado direito serve de baptistério). A cabeceira, rectangular, tem em primeiro plano o altar-mor, e na rectaguarda duas salas. No ângulo direito do altar-mor existe uma pedra sepulcral com o nome de Maria Felizarda da Costa e Silva (falecida em 2 de Fevereiro de 1833) e no lado esquerdo há uma porta que dá acesso à sacristia (que possui um lavabo antigo, em pedra, com o hábito da Ordem de Santiago)

Síntese de intervenções: Objecto de intervenções pontuais, em especial devido a estragos sísmicos, esta Igreja sofreu a maior remodelação na década de 60, que alterou profundamente a sua antiga fisionomia.

Estado de conservação: Bom

Observações: Património da Diocese de Beja, encontra-se aberta ao público nos dias de celebração religiosa.

Igreja de S. Pedro (Melides). Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

União das freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra

Igreja Matriz de Grândola

Localização: 38°10'32.64"N; 8°34'6.40"W. Largo Marquês de Pombal, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Século XV.

Descrição: Degradada e a precisar de obras em 1482, é possível que a construção da igreja de Nossa Senhora da Abendada remonte a meados do século XV. No século XVI, passou a designar-se por igreja de Nossa Senhora da Assunção.

O seu interior é constituído por um vestíbulo com paredes em madeira, três portas e três janelas com vitrais. Segue-se a nave, com cobertura em madeira de três panos, pintada com motivos geométricos simples. Sobre o espaço da entrada há um coro alto em madeira com balaustrada. No lado esquerdo (a norte) há um espaço para recolha de dádivas, à qual se segue a porta de acesso ao púlpito e depois este. Segue-se uma capela transformada em baptistério, com uma tina grande de pedra em forma de cálice e, na parede, uma pintura maneirista em madeira, do fim do séc. XVI, representando o Pentecostes, da autoria de Fernão Gomes. A esta seguem-se outra capela e um altar, com retábulos de talha dourada. No lado direito (a sul) à porta que dá acesso ao coro e à torre sineira, segue-se outra, que dá acesso ao exterior, que tem na base uma pedra tumular (do padre Veríssimo Leitão de Macedo) e sobre a porta há uma janela com vitral. Seguem-se duas capelas e um altar (simétricos aos do lado norte) também adornados com retábulos de talha dourada, e a primeira (da Irmandade das Almas) é revestida de ajulejos azuis e brancos (com data de 1657). As paredes estão revestidas, em rodapé, de azulejos amarelos, azuis e brancos, com motivos geométricos, do séc. XVIII, e possuem junto às portas de acesso quatro pias de água benta em pedra.

Ao corpo da Igreja segue-se o altar-mor, cuja entrada é encimada por um arco de volta perfeita e um hábito da Ordem de Santiago, e onde se podem ver, do lado norte uma porta de acesso à sacristia, e uma janela, e no lado sul uma porta de acesso ao antigo escritório paroquial, e uma janela. Este altar contém um retábulo de feição neoclássica onde se destacam duas estátuas representando a Fé e a Esperança.

Na fachada exterior, podem ver-se (entre outros elementos) um hábito da Ordem de Santiago esculpido sobre porta principal, uma janela com vitral e, no alto, alguns efeitos maneiristas, arrematados com uma cruz em cimento. No campanário há a registar o mostrador de um relógio, quatro janelas sineiras (com cinco sinos) quatro cornijas e um pináculo. O lado norte é ocupado pelo novo centro paroquial e residência do pároco e, no lado sul, podem ver-se (além dos elementos referidos) as paredes das capelas laterais e do escritório (com uma porta e duas janelas com vitrais).

Síntese de intervenções: Em 1513, esta Igreja tinha cerca de 85 m2 de área total e continuava degradada e, entre 1525 e 1534, foi totalmente reconstruída e ampliada, ficando então com 194 m2 de área. Entre o século XVI e o século XVIII, sofreu várias intervenções, nomeadamente o acréscimo de dois anexos, a construção de capelas e o revestimento em ajulejos. A maior alteração ocorreu, contudo, na década de 70, com a construção do centro paroquial e a habitação do pároco, que alterou a antiga feição da Igreja (a norte).

Medidas de protecção: Em vias de classificação como Imóvel de Interesse Público.

Estado de conservação: Bom.

Observações: Propriedade da Diocese de Beja, está habitualmente aberta às horas de celebração do culto.

Igreja Matriz de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola

Igreja Matriz de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola

Igreja Matriz de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola

Igreja Matriz de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola

Igreja Matriz de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola

Igreja de S. Sebastião/Núcleo de Arte Sacra

Localização:38°10'31.27"N; 8°33'55.98"W. Largo de S. Sebastião, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Século XVI.

Descrição: Construída em 1578, em homenagem ao santo e ao rei do mesmo nome, a Igreja de S. Sebastião marcou, até ao século XIX, um dos extremos da vila de Grândola. É um edificio simples, de estilo maneirista, de piso térreo, com telhado de duas águas. Na fachada podem observar-se duas portas, uma pequena janela, uma pequena torre sineira, duas cornijas e uma cruz de ferro encimando o pináculo. O seu interior é constituído por uma nave rectangular que se prolonga, a nordeste, por um espaço lateral, que em tempos serviu de sacristia.

Utilizada durante anos como capela mortuária, foi recentemente alvo de obras de requalificação, com a finalidade de aqui instalar o Núcleo de Arte Sacra, o qual foi inaugurado a 5 de Fevereiro de 2011, com a exposição “Loci Iacobi – O Caminho de Santiago e a Europa”, dedicada à mais antiga via de peregrinação europeia. Actualmente encontra-se patente uma exposição de arte sacra, cujo acervo abrange esculturas, pinturas e espécimes de artes decorativas das paróquias e irmandades do concelho de Grândola.

Estado de conservação: Bom

Igreja de S. Sebastião/Núcleo de Arte Sacra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de S. Sebastião/Núcleo de Arte Sacra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

 Igreja de S. Sebastião/Núcleo de Arte Sacra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

 Igreja de S. Sebastião/Núcleo de Arte Sacra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de S. Sebastião/Núcleo de Arte Sacra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de S. Pedro

Localização: 38°10'30.24"N; 8°34'12.13"W. Largo de S. Pedro, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Finais do séc. XVI.

Descrição: Construção de tipo tradicional nacional, esta Igreja, de piso térreo, é de planta longitudinal, composta por uma nave, e possui um telhado de duas águas (com telhas de fibrocimento). A fachada principal tem duas portas, uma principal (com aduelas em pedra cortada em cunha, encimado pelo hábito da Ordem de Santiago) e uma lateral de menor dimensão. Segue-se uma janela rectangular, e um frontão quebrado, sobreposto por duas empenas interrompidas. Na fachada lateral, possui, adossada à parede, uma pequena torre circular com frestas, que termina em forma de agulha, estilo “gótico alentejano”. Ligada a esta torre, junto à agulha, continua uma moldura que termina num pequeno frontão (coroamento triangular). O acesso à capela-mor é efectuado por um arco de volta perfeita que tem ao centro um festão, composto por motivos florais. Em cada canto há uma coluna quadrada adossada à parede com caneluras ao longo desta, terminando num capitel simples. No ângulo da fachada direita, notam-se os vestígios de uma porta que dava acesso à sacristia. Nesta última podem-se ver decorações no tecto, uma pequena pia em pedra e os degraus de acesso ao púlpito.

Síntese de intervenções: Esta Igreja, que se manteve em razoável estado de conservação até aos primórdios do século XX, foi totalmente descaracterizada. Do seu interior foram retirados os azulejos policromos do séc. XVII, que lhe revestiam as paredes, o púlpito, que assentava numa escultura em pedra em forma de cabeça de leão, os altares e as imagens.

Medidas de protecção: Foi proposta a sua classificação como Imóvel de Interesse Público pelo Município de Grândola, em 26 de Maio de 1999.

Estado de conservação: Mau

 Igreja de S. Pedro (Grândola). Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

 Igreja de S. Pedro (Grândola). Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

  Igreja de S. Pedro (Grândola). Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ex-Cine-Teatro Grandolense (antiga Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia)

Localização: 38º10’30.4’’N; 8º34’03.9’’W. Praça D. Jorge, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Século XVI.

Descrição: Edificado em 1569, com o estatuto de igreja e para servir de sede à Santa Casa da Misericórdia de Grândola, o primitivo edifício era constituído por uma nave e uma sacristia.

Em 1603, acoplada à igreja embora separada desta, foi construído o hospital da Misericórdia (actual sede da Sociedade Musical Operária Grandolense - SMFOG).

Nos primórdios do século XX, a igreja de Nossa Senhora da Misericórdia foi vendida e transformada, primeiro em mercearia, e depois de profundas obras de remodelação, em sala de espectáculos, recebendo então o nome de Cine-Teatro Grandolense.

Após cessar a sua utilização, o Cine-Teatro Grandolense caiu num estado de abandono, tendo servido de sede partidária, até ser adquirido pelo Município de Grândola.

Nos anos de 2010 e 2011, este edifício foi requalificado e adaptado à actividade cultural, tendo sido também remodelada e ampliada a sede da antiga Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense. A inauguração deste espaço ocorreu a 25 de Abril de 2011.

Estado de conservação: Bom

Ex-Cine-Teatro Grandolense (antiga Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia). Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ex-Cine-Teatro Grandolense (antiga Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia). Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ex-Cine-Teatro Grandolense (antiga Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia). Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ermida da Nossa Senhora da Penha de França

Localização: 38º09’56.5’’N; 8º35’08.3’’W. Outeiro da Penha (Serra de Grândola), Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Em 15 de Maio de 1664 foi autorizada pela Ordem de Santiago a construção desta Ermida, o que deve ter acontecido nos anos imediatos.

Medidas de protecção: Em 9 de Junho de 1999, foi aprovada pelo Município de Grândola uma proposta de classificação como Imóvel de Interesse Público, que foi submetida ao IPPAR.

Descrição: Exemplo de arquitectura de tipo rural, a Ermida é constituída por um piso térreo com um telhado de duas águas, uma pequena torre sineira com um sino, duas portas frontais, uma porta e três janelas na parede oeste, dois botaréus aguçados, na rectaguarda, e uma porta e dois bancos na parede sudeste. O seu interior é constituído por uma nave, uma capela-mor (com um altar) uma sacristia e um anexo. As paredes da nave principal estão guarnecidas, na sua parte inferior com painéis de azulejo em azul e branco (característicos do séc. XVIII) representando flores, anjos e frutos, enquanto a capela-mor apresenta painéis mais elaborados, relatando “aspectos da vida de Nossa Senhora”. O painel que encima a porta de acesso à sacristia possui um friso com a data de 1712.

Estado de conservação: Bom.

Observações: Património da Diocese de Beja, esta Igreja só pode ser visitável, no seu interior, durante as esporádicas celebrações e as festividades de N.ª S.ª da Penha, no mês de Maio.

Ermida da Nossa Senhora da Penha de França. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ermida da Nossa Senhora da Penha de França. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

 

Ermida de S. Barnabé

Localização: 30º08’32.6’’; 8º31’14.1’’W. Lugar de S. Barnabé na margem direita do rio Davino, a poucos quilómetros do Canal Caveira, Grândola. (C.M.P. 1:25000; folha 506).

Cronologia: 1616

Descrição: Mandada edificar pelo prior de Grândola, Barnabé Afonso Barradas, à custa deste, a construção desta Ermida decorreu entre Agosto de 1615 e Abril de 1616. É um edifício térreo, rectangular, com telhado de duas águas, uma pequena torre sineira (a meio do telhado) uma porta de madeira, três janelas rectangulares (duas laterais e uma na rectaguarda) gradeadas, e uma mais pequena na fachada (em forma de trevo de quatro folhas). À frente tem um alpendre apoiado em duas colunas e um telhado de três águas. De uma só nave, tem na cabeceira um altar-mor e duas portas laterais encimadas por dois nichos, tudo em tijolo, argamassa e estuque. Após o 25 de Abril de 1974, a Ermida foi profanada, vandalizada e em parte destruída.

Estado de conservação: Mau

Observações: Além de ser propriedade particular, os acessos a esta Ermida oferecem alguma dificuldade.

Ermida de S. Barnabé. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ermida de S. Barnabé. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de Santa Margarida da Serra

Localização:38º10’32.55’’N; 8º34’6.41’’W. Santa Margarida da Serra. (C.M.P. 1:25.000; folha 506).

Cronologia: Finais do século XV?

Descrição: Embora se desconheça a data da sua construção, tudo indica que esta Igreja surgiu na segunda metade do século XV. A edificação é de piso térreo, com telhado português de duas águas e linhas espraiadas. De planta longitudinal, é caracterizada pela sua arquitectura de tipo maneirista nacional e estilo chão. O conjunto é composto pelo corpo do templo, galilé, sacristia, baptistério, anexo de arrecadações e torre sineira (de estrutura independente). Dispõe de uma nave, altares com talha dourada de estilo nacional, um púlpito e pinturas maneiristas. As suas imagens são de lavor simples e ingénuo, adequadas ao espaço, e quase todas multisseculares.

Síntese de intervenções: A informação mais antiga que se conhece sobre esta Igreja, é de 1513, altura em que “estava muito danificada e em tal maneira não se devia dizer missa nela”. É provável que tivesse, à data da construção, dimensões mais reduzidas que as actuais. A última intervenção ocorreu nos finais do séc. XX.

Estado de conservação: Bom

Observações: Esta Igreja pertence à Diocese de Beja e está quase sempre fechada, excepto durante as esporádicas celebrações dominicais.

Igreja de Santa Margarida da Serra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de Santa Margarida da Serra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de Santa Margarida da Serra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de Santa Margarida da Serra. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Freguesia de Azinheira de Barros

Ermida de Santa Maria do Viso

Localização: 38°4'28.82"N;8°31'3.29"W.Lugar do Viso, a cerca de 300 metros a sul da estrada municipal Grândola-Azinheira de Barros, Azinheira dos Barros. (C.M.P. 1:25.000; folha 507).

Cronologia: Finais do século XV?

Descrição: Exemplo de arquitectura tradicional alentejana, a Ermida de Santa Maria do Viso é uma edificação de piso térreo, com telhado português de duas águas. O seu conjunto é composto pelo corpo do templo, uma sacristia, a torre sineira (de um único sino e estrutura independente) um portal em mármore e seis botaréus (cinco dos quais na parede norte). O interior, de uma nave, é rectilíneo, sem capela-mor nem capelas ou imagens laterais, e dispõe apenas de um pequeno altar.

Síntese de intervenções: Em 1513, a Ermida “estava muito danificada e em tal maneira não se devia dizer missa nela” e, em 1533, estava “deRibada”, e só tinha a capela “alevamtada E acafelada” por dentro. Depois disso foi objecto de reparações várias, a maior das quais talvez em 1733 (data inscrita sobre a porta principal).

Estado de conservação: Bom

Observações: Propriedade da Diocese de Beja, esta Ermida encontra-se quase sempre fechada, o que não facilita a visita ao seu interior.

Ermida de Santa Maria do Viso. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ermida de Santa Maria do Viso. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ermida de Santa Maria do Viso. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Ermida de Santa Maria do Viso. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de Nossa Senhora de Azinheira de Barros

Localização: 38°4'19.49"N; 8°25'4.94"W. Rua José dos Reis, Azinheira dos Barros. (C.M.P. 1:25.000; folha 507).

Cronologia: Princípios do século XVI.

Descrição: A construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Azinheira teve provavelmente início por volta de 1510, uma vez que em 1513 estava em fase de conclusão. Com a instituição da freguesia dos Bayrros (cerca de 1545) tornou-se sede de paróquia. Actualmente, é uma edificação de piso térreo, com telhado de duas águas coberto por telha de Marselha. No conjunto é constituída por um corpo rectangular e altar-mor, um baptistério e uma sacristia laterais, e uma torre sineira quadrangular (de um só sino).

Estado de conservação: Bom.

Observações: Propriedade da Diocese de Beja, esta Igreja pode ser visitada nos dias de celebração.

Igreja de Nossa Senhora de Azinheira de Barros. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Igreja de S. Jorge

Localização: 38°2'0.61"N; 8°25'39.20"W. Lousal; Largo da Igreja, Azinheira dos Barros. (C.M.P. 1:25000; folha 507).

Cronologia: Séc. XX. Templo de uma só nave, de arquitectura vernacular, coberto por telhado de duas águas. De grande simplicidade, encontra-se pintado nas cores tradicionais: branco com barras de azul forte.

Descrição: Arquitectura religiosa, construção vernacular. Igreja de planta longitudinal, com apenas uma nave.Planta longitudinal de piso térreo, composta por nave única; sineira sobre a fachada principal. Coincidência interior / exterior; massas simples dispostas na horizontal. Cobertura em telhado de duas águas. Fachadas de pano único pintadas de branco sobre embasamento pintado de azul; fachada principal a O. possui portal rectangular de madeira com bandeira em arco de volta perfeita e aduela pintada de azul, sobre lance de escadas com 4 degraus, e superiormente por rosácea estilizada, termina em empena com beiral. A fachada posterior é cega. INTERIOR: nave única, o acesso à capela-mor é marcado pela elevação do pavimento. O pavimento de toda a Igreja é em mosaico cerâmico; as paredes são pintadas de branco e as imagens sacras são de cariz moderno.

Arquitectura civil:

Freguesia de Grândola

Fonte da Apaulinha

Localização: 38º10’47.3’’N; 8º34’54.7’’W. Apaulinha (junto à estrada Grândola – Tróia), Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: 1878

Descrição sumária: Mandada construir pelo Município de Grândola para reforçar os pontos de abastecimento de água, esta fonte foi bastante importante para os grandolenses, até aos princípios do século XX. É composta por uma parede de linhas geométricas em alvenaria, em parte ladeada de cantaria, um brasão com a data de construção, e no cimo tem um pequeno pináculo. Tem, ainda, dois bebedouros, um tanque redondo e 17 colunas (algumas ligadas entre si por ferros) tudo em cantaria, e dois bancos corridos. Perdida a antiga feição, em vez das bicas primitivas ostenta, hoje, uma torneira ligada à rede de abastecimento de água.

Síntese de intervenções: Recuperada esporadicamente, a maior intervenção ocorreu aquando da subida do nível da estrada fronteira.

Estado de conservação: Bom.

Fonte da Apaulinha. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Edifício Jacinto Nunes - Paços do Concelho

Localização: 38º10’36.7’’N; 8º34’07.6’’W. Rua Dr. José Pereira Barradas, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia:Século XVI.

Descrição: O primitivo edifício onde estão instalados os actuais Paços do Concelho, remonta provavelmente à segunda metade do século XVI, e há indicação de ter sido mandado construir pelos priores António Barradas e Barnabé Afonso Barradas. Nos séculos seguintes, serviu de residência a algumas famílias e pessoas das mais ilustres de Grândola, designadamente aos Vasconcelos a ao Dr. Jacinto Nunes.

Adquirido em 1937 pelo Município de Grândola, para servir de Paços do Concelho, sofreu na década de 80, profundas obras de remodelação que apenas mantiveram a fachada e as paredes laterais.

Actualmente, o edifício é constituído por três pisos e alguns anexos, onde estão instalados a maior parte dos serviços municipais.

Estado de conservação: Bom.

Aspectos do edifício de Jacinto Nunes, actual Paços do Concelho. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Aspectos do edifício de Jacinto Nunes, actual Paços do Concelho. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Aspectos do edifício de Jacinto Nunes, actual Paços do Concelho. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Aspectos do edifício de Jacinto Nunes, actual Paços do Concelho. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Antigos Paços do Concelho

Localização: 38°10'32.54"N; 8°34'6.45"W. Praça D. Jorge, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Séculos XVI / XVII e XVIII.

Descrição: Não está determinada a data de construção dos antigos Paços do Concelho, um dos edifícios históricos mais importantes de Grândola, embora se admita que remonte ao século XVI. Nele funcionaram os serviços do Município, o tribunal, a cadeia e o registo civil. Actualmente, o edifício é constituído por dois pisos, um telhado de três águas e um campanário com pináculo. Na fachada principal podem observar-se uma porta e 11 janelas (as do 1.º andar com grades de ferro forjado) e no campanário há um relógio e um sino. Na fachada a oeste, há umas escadas, no cimo das quais há duas portas, uma que dá acesso ao 1.º piso (encimada pelo antigo brasão da Vila, em pedra) e a outra ao campanário, e uma janela. Na fachada norte existem três portas e seis janelas (duas das quais no r/c). O piso do r/c está dividido em 10 compartimentos de dimensão variável, um corredor e duas casas de banho. O 1.º andar dispõe de oito compartimentos (um dos quais com 89 m2 de área) um corredor e duas casas de banho.

Síntese de intervenções: O actual edifício é o resultado de múltiplas intervenções levadas a efeito entre entre os séculos XVI e XX, a última das quais ocorreu após o 25 de Abril de 1974, com a sua transformação em sede partidária.

Estado de conservação: Razoável.

Antigo edifício da Câmara Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Antigo edifício da Câmara Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Antigo edifício da Câmara Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Antigo edifício da Câmara Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Antigo edifício da Câmara Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Edifício Alves Serrano

Localização: 38º10’30.9’’N; 8º33’57.6’’W. Avenida de António Inácio da Cruz, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia:Século XIX.

Descrição: Residência familiar característica da classe média-alta de finais de oitocentos. Interior composto por 14 divisões, dividido em duas alas separadas por um corredor central, nalgumas salas podem apreciar-se decorações efectuadas sob as técnicas dos esponjados e dos  marmoreados, com destaque para as salas de entrada e respectivo hall.

Construção elegante e sóbria, aberta ao exterior por diversas janelas, em disposição simétrica, com paredes rematadas por balaustrada e telhado de quatro águas, foi mandada edificar por um abastado proprietário local e importante benemérito, Luís Alves Serrano (1849-1916), que desempenhou, entre outros, o cargo de presidente da Câmara Municipal de Grândola (1914-1916). 

Após o falecimento de Luís Serrano, a casa foi alienada e adquirida pelo lavrador de Corte Serrada, José Vaz Pereira, passando aí a residir a sua filha Maria José, casada com o médico Cândido Adelino de Matos Vieira.

Depois do 25 de Abril de 1974, o imóvel passou para a posse da União das Cooperativas e, em 1990, foi adquirido pelo Município de Grândola que nele instalou alguns serviços, nomeadamente, desde 2008, a Universidade Sénior de Grândola.

Estado de conservação: Bom.

Edifício Alves Serrano. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Edifício Alves Serrano. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Edifício Frayões Metello

Localização: 38°10'30.12"N; 8°34'7.50"W. Rua Vaz Pontes, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Século XVII.

Descrição: O edifício Frayões Metello, mandado construir no século XVIII, é constituído por dois pisos de planta irregular, um telhado de duas águas, e uma fachada orientada a sul, sobre a qual existe, em evidência, um brasão de família. Possui, ainda, um quintal que se prolonga até à Rua Luís de Camões.

Adquirido pelo Município em 1866, este edifício foi utilizado como escola primária, habitação de professores, repartição e recebedoria de finanças, sede da Administração do Concelho, biblioteca pública, Delegação Escolar, sede de associações, espaço de formação e outras actividades.

Estado de conservação: Razoável.

Edifício Frayões Metello. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Edifício Frayões Metello. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Edifício Frayões Metello. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

2 - Século XX

Arquitectura civil:

União das freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra

Estação de Caminho-de-ferro de Grândola

Localização: 38°10'52.41"N; 8°33'16.70"W

Cronologia: 1916.

Descrição: A estação de caminho-de-ferro e os 23 Kms de via-férrea entre o Lousal e Grândola foram inaugurados a 22 de Outubro de 1916.

A chegada do comboio ao concelho foi muito importante para a vida da população e da indústria pois facilitou a mobilidade de pessoas e bens, tendo permitido escoar com maior rapidez e eficiência os produtos locais (cereais, carvão vegetal, gado e mercadorias diversas), destacando-se o transporte do minério extraído na mina do Lousal e da cortiça preparada nas fábricas da vila, algumas das quais se vieram a estabelecer nas imediações da estação.

A estação de caminho-de-ferro do Lousal, inaugurada em Julho de 1915, do Canal Caveira e de Grândola apresentavam a mesma tipologia decorativa, com barras azulejares de cor verde e branca, da fábrica de Sacavém, em Lisboa.

O imóvel da estação de Grândola constituído por dois pisos, é também decorado no interior com azulejos policromos da fábrica das Devezas, em Vila Nova de Gaia.

Em ambos os casos trata-se de azulejaria de padrão, reproduzida através de cunho metálico, fabricados entre os finais do século XIX e os primeiros anos do século XX.

Inauguração da estação e da linha férrea de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Inauguração da estação e da linha férrea de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Inauguração da estação e da linha férrea de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Extracto do jornal “Ilustração Portugueza”, II série, nº 558, de 30 de Outubro de 1916, intitulado “Os interesses dos povos” sobre a inauguração da ligação da linha ferroviária de Grândola.

Coreto

Localização: 38°10'37.02"N; 8°34'4.19"W.Jardim Dr. Júlio do Rosário Costa, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Início de construção no ano de 1927.

Descrição: O coreto de Grândola, cujo projecto foi executado pelo desenhador Faria, foi construído por subscrição pública no ano de 1927. Em 1930, a obra ainda não se encontrava concluída, por lhe faltar a cobertura, que foi posteriormente construída em metal pelo serralheiro José Augusto Cardita.

A estrutura, assim como as extremidades da mesma, encontram-se pintadas de azul. A parte inferior, edificada em alvenaria, está pintada de amarelo e branco, e possui um gradeamento em ferro forjado, pintado de branco.

A oeste tem uma escadaria com duas saídas, com gradeamento igual ao utilizado no palanque principal, e a este possui uma porta com acesso a uma área de arrumos.

Estado de conservação: Bom.

Coreto de Grândola. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Coreto de Grândola. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Coreto de Grândola. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Coreto de Grândola. Fotos do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

 

Sede da ex-Sociedade Recreativa Grandolense

Localização: 38º10’35.01’’N; 8º33’59.88’’W. Rua D. Nuno Álvares Pereira, Grândola. Confronta a oeste com a sede dos Bombeiros Voluntários de Grândola, a este com a rua D. Nuno Álvares Pereira, e a norte com a Praça da República. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Último quartel do século XIX.

Descrição: Edifício projectado para funções recreativas e culturais, onde funcionou o primeiro teatro de Grândola. Foram promotores da sua construção os membros da Sociedade Recreativa Grandolense, que viriam a desenvolver nesse espaço, espectáculos teatrais e musicais, a criação de uma pequena biblioteca e um animatógrafo. No ano de 1937, a Sociedade Recreativa Grandolense extinguiu-se, e o espaço passou a sede do Sport Clube Grandolense. Em 1989, na sequência de um processo de fusão de associações recreativas e desportivas, o edifício passou para a posse do Club Recreativo O Grandolense.

Constituído por dois pisos e um terraço, o edifício, têm as paredes exteriores grossas e um telhado de quatro águas.

A fachada principal (1º piso e rés-do-chão) apresenta ângulos arredondados e possui oito portas simétricas com portadas de madeira. No 1º piso as quatro portas possuem varandins de ferro forjado pintado de branco. Na fachada lateral (terraço), tem três portas com portadas de madeira, e a varanda tem um gradeamento em ferro forjado pintado de branco. O rés-do-chão tem duas portas e duas janelas com portadas de madeira, tecto feito com ripas de choupo e pavimento cerâmico com mosaicos, com mosaicos de diferentes cores.

No interior do edifício existe uma escadaria de madeira com corrimão torneado.

O 1º piso, tem pavimento em madeira (ripas de madeira de pinho).

Síntese de intervenções: Na década de 50, foram efectuadas obras no interior do edifício, do que resultou a transformação do teatro no rés-do-chão em sala de jogos e a criação de uma nova sala de espectáculos no 1º piso.

Estado de conservação: Razoável.

Sede da ex-Sociedade Recreativa Grandolense. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Mercado Municipal de Grândola

Localização: 38°10'30.81"N; 8°34'8.81"W. Praça João de Deus, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Inicio da construção em 1921.

Descrição: O mercado municipal de Grândola é um edifício de formato rectangular, constituído por três alas, uma central, de maior dimensão, com dois portões de acesso, destinada à venda de hortaliças, fruta e legumes. Outra a sul, com duas portas de acesso, destinado à venda de peixe. E uma terceira, a norte, com três portas, onde se efectuava o mercado da carne.

Construído por fases, as suas obras começaram em 1921, embora só tenha iniciado o funcionamento em 1928. Em 1936, a parte central foi dotada de cobertura. Posteriormente, beneficiou de outras obras que lhe vieram a facilitar e a melhorar a sua função.

Estado de conservação: Bom.

Mercado Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Mercado Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Mercado Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Mercado Municipal de Grândola. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Jardim 1º de Maio

Localização: 38°10'28.77"N; 8°33'54.82"W. Confronta a sul com a rua D. Ana Luísa da Cruz Costa, a norte com a avenida António Inácio da Cruz, a este com o Complexo Desportivo José Afonso, e a oeste com a rua D. Nuno Álvares Pereira. Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Foi construído entre 1940 e 1944.

Descrição:O Jardim 1º de Maio foi mandado construir por uma decisão da Câmara Municipal, em 29 de Junho de 1938, num recinto então denominado por Rocio Oriental e Rocio da Feira. Em 1940, foi solicitada autorização para a sua construção por administração directa e, em 17 de Dezembro de 1944, foi oficialmente inaugurado, com o nome de Jardim 28 de Maio. Após o 25 de Abril de 1974, a sua denominação foi alterada pelos novos responsáveis autárquicos, para Jardim 1º de Maio.

É constituído por um lago central, árvores e plantas de diversas espécies, um parque infantil e instalações sanitárias. Possui, também, um monumento em homenagem aos beneméritos António Inácio da Cruz e Ana Luíza da Cruz Costa e uma estatueta de homenagem a Sacadura Cabral e Gago Coutinho. É utilizado como local de passeio e lazer, nomeadamente de espectáculos, exposições, jogos e outras actividades.

Síntese de intervenções: A configuração inicial do Jardim 1º de Maio tem sido ao longo dos anos objecto de alterações.

Estado de conservação: Bom.

Jardim 1º de Maio. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Chafariz de Sta Margarida da Serra

Localização:38° 7'11.79"N; 8°36'12.29"W.R. da Padaria. (C.M.P. 1:25.000; folha 506).

Cronologia: 1843.

Descrição: Chafariz de planta rectangular com alçado rematado por frontão curvilíneo, ladeado por dois pináculos. Panos rebocados e pintados de branco com frontão demarcado por linha azul, cor que se repete nos pináculos e como marcador da bica que corre para tanque em pedra, rectangular. Pintura da estrutura de alvenaria a azul e branco. A bica verte para o tanque de pedra rectangular.

Arte pública:

Freguesia do Carvalhal

Monumento aos Poetas Populares

Localização: 38°18'33.80"N; 8°44'43.47"W. Jardim dos Poetas Populares, Carvalhal. (C.M.P. 1:25.000; folha 484).

Cronologia: Inaugurada em 25 de Abril de 1999.

Escultor: João Manuel Limpinho.

Descrição: É uma obra de homenagem a todos os poetas populares do Concelho, lembrando que faz parte da cultura deste povo o poetizar a sua vida quotidiana, em que a sua forma de expressão era, normalmente, a oralidade.

Em si mesmo, consta de um mural em betão de forma rectangular, que se alonga numa das partes posteriores, apresenta no alçado principal dois conjuntos de esculturas e, dentro de um rectângulo, em baixo relevo, a seguinte frase: “ Os poetas do Carvalhal...”.

O seu escultor foi João Limpinho natural de Évora, autor de esculturas para espaços públicos em vários concelhos do país, em 1997 teve patente na vila de Grândola, uma exposição de esculturas ao ar livre. Foi adquirido pelo Município de Grândola uma dessas esculturas, que morfologicamente representa um pavão e colocada no cimo de uma escadaria que dá acesso ao jardim Dr. Jacinto Nunes onde pode ser observada.

Estado de conservação: Bom.

Monumento aos Poetas Populares. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Freguesia de Melides

Monumento: “A cultura saiu à rua num dia assim

Localização: 38°8'49.06"N; 8°43'43.77"W. Rua Nova (em frente à Igreja de S. Pedro), Melides. (C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Cronologia: Inaugurada em 25 de Abril de 2000.

Escultor: Isaque Pinheiro.

Descrição: Conjunto escultórico que consta de várias pilhas de livros com títulos e desenhos nas capas e lombadas, executado em mármore creme de Vila Viçosa e os oito bancos dispersos entre os livros (similares aos tradicionais de madeira) construídos em aço corten de cor ferrugem.

A propósito deste conjunto refere o escultor: “… É um convite à leitura e à tertúlia misturadas com o lazer, uma vez que se espera que as pessoas ali se sentem e que as crianças brinquem por entre os bancos e os livros. A intenção é criar um espírito de interactividade que se estabeleceu entre mim e a matéria-prima, ao executar a obra. Este conjunto escultórico não deixará de provocar algum impacto visto ser pouco comum depararmos com pilhas de livros amontoados numa praça pública, sujeitos à acção do sol, do vento e da chuva; é quase como andarmos de pijama na rua. Mas a cultura sai à rua em dias assim.”

Monumento: “A cultura saiu à rua num dia assim”. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

União das freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra

Monumento ao 25 de Abril

Localização: 38°10'59.97"N; 8°34'3.76"W. Avenida D. Nuno Álvares Pereira (Junto ao depósito municipal), Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Inaugurado em 24 de Abril de 1999.

Artista: Bartolomeu Santos.

Descrição: Este monumento está integrado numa plataforma ao qual se tem acesso através de uma escadaria de degraus baixos e largos. Constituído por uma parede elíptica, que no centro é intersectada por uma área circular, na face principal o conjunto é forrado a azulejos pintados a azul. No círculo central está pintado um grande cravo azul cujo caule vai até à base do monumento, como se rompesse da terra. Na parte inferior do círculo encontra-se um rectângulo com os nomes de muitos dos “Capitães de Abril” que participaram na Revolução. As paredes dos lados estão decoradas com a pauta musical e a letra da canção “ Grândola, Vila Morena”, no friso inferior encontra-se a sua letra completa.

A parede posterior, à qual se tem acesso através de duas rampas que ladeiam o monumento, encontra-se completamente coberta com a “ Declaração Universal dos Direitos do Homem”. No centro há um círculo revestido com azulejos em vários tons de amarelo, representando o Sol.

Estado de conservação: Bom.

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Monumento ao 25 de Abril. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Monumento ao 25 de Abril. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Monumento ao 25 de Abril. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

  Monumento ao 25 de Abril. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Estátua ao Dr. Evaristo de Sousa Gago

Localização: 38°10'37.62"N; 8°34'2.74"W. Jardim Dr. Júlio do Rosário Costa, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Inaugurada em 17 de Outubro de 1981.

Escultor: Lagoa Henriques.

Descrição: A estátua do Dr. Evaristo Sousa Gago foi mandada executar por uma comissão de cidadãos e custeada por subscrição pública.

Pretendeu-se, com esta escultura, homenagear o homem, extremamente devotado à sua actividade de médico, assim como o defensor dos ideais da Liberdade e da Democracia, que conquistou o respeito e a admiração da população do Concelho.

A escultura, construída em bronze, representa a figura do Dr. Evaristo de Sousa Gago apresentando sob o braço esquerdo um estojo e um estetoscópio.

Estado de conservação: Bom.

Estátua ao Dr. Evaristo de Sousa Gago. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Estátua ao Dr. Jacinto Nunes

Localização: 38°10'36.01"N; 8°34'0.84"W. Praça da República, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Inaugurada em 2 de Abril de 1980.

Escultor: Euclides Vaz.

Descrição: A estátua do Dr. Jacinto Nunes, construída por subscrição pública, foi erigida para homenagear, o ilustre percursor da República e devotado democrata. O seu objectivo foi o de perpetuar a admiração e o reconhecimento dos grandolenses a esta figura nacional, que durante mais de 50 anos tanta dedicação prestou a Grândola, onde desempenhou os cargos de Presidente da Câmara e Administrador do Concelho.

A estátua, feita com aprovação dos netos do Dr. Jacinto Nunes (Dr. Vasconcelos Marques e Jorge Nunes) foi construída em bronze com 2,50 m de altura, numa fundição em Vila Nova de Gaia, e o plinto de granito rosado, com altura de 1,60 m e a largura de 1 m , com letras de bronze, foi construído em Vale de Vazios (Évora).

Estado de conservação: Bom.

Estátua ao Dr. Jacinto Nunes. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Estátua ao Dr. Jacinto Nunes. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Estátua ao Dr. Jacinto Nunes. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Estátua ao Dr. Jacinto Nunes. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Monumento à Liberdade

Localização: 38°10'31.69"N; 8°33'57.62"W. Largo de S. Sebastião, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Inaugurado em 25 de Abril de 1999.

Escultor: Jorge Vieira.

Descrição: Este monumento é constituído por uma escultura evocativa ao 25 de Abril e à Liberdade.

O aço que lhe dá forma e a sua dimensão foram estudados de forma a integrar esta obra na zona que então a envolveria, na confluência de três ruas. A altura de sete metros e as suas três principais faces, permitiriam, a quem passasse, leituras diferenciadas, conforme o local onde estivesse situado. A modificação da envolvente retirou-lhe importância, e reduziu-lhe o efeito dominador e despertador de consciências.

Na altura da inauguração alguém a descreveu com as seguintes palavras “ É uma escultura muito antropomórfica, com uma anatomia que, saindo dos canones, se revela perfeita, exacta. É uma forma a nascer da terra com uma legibilidade evidente na sua forma luminosa, que se descontroi em leituras diferenciadas de três ângulos de visão principais...”

Esta escultura foi a última obra de Jorge Vieira, um dos mais destacados escultores portugueses contemporâneos.

Estado de conservação: Bom.

 

Monumento à Liberdade. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Monumento à Liberdade. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Monumento à Liberdade. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Escultura a José Afonso

Localização: 38°10'24.95"N; 8°33'47.37"W. Rua Luís Alves Serrano (Junto ao Complexo Desportivo José Afonso), Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Cronologia: Inaugurada em 23 Abril de 1999.

Escultor: António Vieira Pereira da Trindade.

Descrição: No 25º aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974, o Município de Grândola, no âmbito destas comemorações, deliberou adquirir ao escultor António Trindade uma escultura que dignificasse a efeméride e homenageasse José Afonso, autor de “Grândola, Vila Morena”.

A escolha de António Trindade deveu-se à sua inovadora expressão plástica na representação da figura humana.

A escultura é feita em aço, tem cerca de 3,30 m de altura, e nela podem-se observar o recorte de uma árvore (eventualmente uma azinheira) e o entalhe de uma mão segurando um cravo. O rosto de José Afonso, representado de frente e de perfil, permite leituras diferenciadas.

Estado de conservação: Bom.

Escultura a José Afonso. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Escultura a José Afonso. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Outros patrimónios:

Freguesia de Melides

Olaria de Melides

Localização: 38°8'48.86"N; 8°43'49.87"W. Rua da Fonte, Melides. (C.M.P. 1:25.000; folha 494).

Cronologia: Meados do século XX.

Descrição: Esta olaria enquadra-se no âmbito da arquitectura rural e é constituída por uma oficina e um forno de tipologia romana.

A oficina é composta por um piso térreo com duas divisões, sendo a principal o espaço de trabalho do oleiro e de secagem de peças, e onde se encontram duas rodas de oleiro.

A cobertura destes espaços é de telha de canudo suportada por barrotes e ripas de madeira, tendo forro de caniço. O pavimento é em barro batido.

O forno é uma construção em tijolo burro, circular e abobadado, sendo que as paredes que o envolvem formam um espaço quadrangular com cobertura em telha de canudo. O piso do mesmo, que se encontra por cima da fornalha, foi construído com o mesmo material, e possui alguns orifícios por onde entra o calor emanado da fornalha, e que permite a cozedura das peças. Possui uma chaminé, fronteira à boca do forno e, no alçado norte, encontra-se um alpendre em madeira e telhas de canudo. No alçado sul apresenta um contraforte como reforço da parede. No conjunto é um imóvel pintado de branco e com barras azuis.

Estado de conservação: Razoável.

Observações: Visitável apenas no exterior.

Olaria de Melides. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

União das freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra

Arquivo Municipal de Grândola

Localização: 38°10'45.66"N; 8°33'26.97"W. Praça António Abílio Camacho, Grândola. (C.M.P. 1:25.000; folha 495).

Descrição: Inaugurado em 17 de Junho de 2009, o Arquivo Municipal de Grândola tem como principais funções tratar, preservar e promover a divulgação do seu acervo documental, constituído pelos fundos: Câmara Municipal (1544-1937); Celeiro Comum (1683-1883) e Administração do Concelho (1842-1938).

O Arquivo presta serviços de consulta pública dos fundos arquivísticos e bibliográficos, (com eventual orientação de pesquisa), de reprodução e empréstimo de documentos, e de computador com acesso à Internet.

Para o efeito, o Arquivo dispõe de equipamentos, espaços de recepção, consulta, trabalho técnico, depósito e sala de recolha e higienização de documentos.

Estado de conservação: Bom.

Observações: Aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 9.00h às 17.00h.

 

Freguesia de Azinheira de Barros

Museu Mineiro do Lousal

Localização: 38°2'11.24"N; 8°25'34.57"W. Lousal. (C.M.P. 1:25.000; folha 518).

Cronologia:Inauguração da primeira fase do projecto de musealização, em Maio de 2001.

Descrição: Com o encerramento das minas, em Maio de 1988, o tecido económico e social do Lousal sofreu um forte impacto e, para evitar mais graves consequências, a SAPEC e o Município de Grândola criaram a Fundação Frederic Velge, sob cujos auspícios foi elaborado o Projecto de Desenvolvimento Integrado de Redinamização do Lousal.

Convidada a dar o seu apoio, a Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial (APAI), desenvolveu um Projecto de Musealização da Mina do Lousal, tendo para isso elaborado um Programa Museológico, que ficou concluído em 1998. A concretização deste Programa, a efectuar por fases, passa pela realização de múltiplas actividades, com maior ou menor incidência nas áreas cultural, científica e pedagógica. Além da recuperação de edifícios e equipamentos, o objectivo é o de tornar visitáveis os espaços físicos, e mostrar as várias componentes e etapas das histórias mineira e geológica. Outro objectivo é o de mostrar os aspectos sociais e humanos da vida e do universo dos mineiros, numa paisagem recuperada e preservada.

Após a recuperação da Central Eléctrica e a criação de um Centro de Acolhimento (dotado de recepção, anfiteatro e loja) foi, em Maio de 2001, inaugurada a primeira fase do Museu Mineiro.

Estado de conservação: Bom.

Museu Mineiro do Lousal. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Museu Mineiro do Lousal. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Museu Mineiro do Lousal. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Museu Mineiro do Lousal. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Museu Mineiro do Lousal. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

Centro Ciência Viva do Lousal

Localização: 38°2'8.30"N; 8°25'33.11"W. Lousal, Azinheira de Barros. (C.M.P. 1:25.000; folha 518).

Cronologia: Inaugurado a 30 de Junho de 2010.

Descrição: Constituído por um átrio (onde se encontra a recepção, e um espaço interpretativo), espaços expositivos, sala de equipamento 3D, sala de experiências interactivas, miradouro, serviços educativos, cyber café e auditório, o Centro Ciência Viva iniciou-se em 2006.

O Centro localiza-se no edifício onde funcionaram o Gabinete de Geologia, o Armazém do Óleo, a Casa do Ponto das Lanternas e dos Equipamentos de Trabalho, e o Balneário dos Mineiros.

À semelhança de outros Centros Ciência Viva inscritos na Rede Nacional, o do Lousal visa desenvolver a sua actividade no âmbito da divulgação e educação científica e tecnológica. De acordo com a temática e o enquadramento físico, os conteúdos abordados estarão relacionados com a Geologia, a Engenharia de Minas, a Química, a Física, a Geofísica, a Biologia, a Ecologia, a Informática e as novas tecnologias da Comunicação e Imagem. A exploração dos conteúdos é efectuada através da realização de actividades interactivas, com recurso a metodologias que vão do manuseamento físico dos materiais, às modernas técnicas de aproveitamento da imagem nas versões 2D, 3D, e realidade virtual.

Estado de conservação: Bom.

 

Centro de Ciência Viva do Lousal. Foto do Sector do Património Cultural do Município de Grândola.

 

Bibliografia:

ALMEIDA, M. C. G. Tavares de (1997) - Da Nossa Senhora da Penha de França a Protectora dos Grandolenses. Setúbal: Ed. da C. M. Grândola.

ALMEIDA, M. C. G. Tavares de (1998) - Roteiro Setecentista da Vila de Grândola. Câmara Municipal de Grândola.

ALMEIDA, M. C. G. Tavares de (2000) - A Cultura e o Recreio Nos Lazeres Dos Grandolenses do fim do séc. XIX e da primeira metade do séc. XX. Memórias de um passado recente. Subsídios para uma monografia, 4, 1ª Ed.. Câmara Municipal de Grândola.

FALCÃO, J. A. (1985) - Alusão a louça comprada em Melides em 1712. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 25, fasc. 2. Porto, p. 410-412.

FALCÃO, J. A. (1995) - O Entalhador Francisco Álvares e a Construção do Retábulo-Mor da Igreja Matriz de Grândola em 1680-1684. Ed. Diocese de Beja.

FARIA, J. C. (2005) - A olaria de Melides (Grândola). Suas semelhanças com os fornos romanos de ânforas do Vale do Sado. O Neptuno, 5, p.18-20.

FERREIRA, M. A. (1992) - Revitalizar o Património Cultural. O caso da Olaria de Melides. Comunicação apresentada nas 1ªs Jornadas sobre Património do Litoral Alentejano.

MOTA, A. & SOARES, P. (2009) - Formas de Abril. Monumentos comemorativos do Distrito de Setúbal. Setúbal: Associação e Municípios da Região de Setúbal.

NUNES, I. (2005) - O Coreto. In Jornal “Ecos de Grândola”, nº 160.

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SILVA, G. (1994) - Ex-Igreja de S. Pedro – Para quando a sua recuperação? In Jornal “Ecos de Grândola”, de 11 de Fevereiro de 1994.

SILVA, G. (1997) - A Freguesia de Santa Margarida da Serra - do Concelho de Grândola. Lisboa: Junta de Freguesia de Santa Margarida da Serra.

SILVA, G. (2004) - Nos 388 Anos da Ermida de S. Barnabé. In jornal “Ecos de Grândola”, de Junho de 2004.

SILVA, G. (2006a) - Ex-Sede do Sport Clube Grandolense. Um Edifício Com Valor Histórico e Cultural. In Jornal “Ecos de Grândola”, nº 168.

SILVA, G. (2006b) - Jardim 1º de Maio. In Jornal “Ecos de Grândola”, nº 176.

Webgrafia:

http://www.cm-grandola.pt/

www.monumentos.pt

 

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