O Convento de Santo António de Alcácer do Sal e a Capela das 11 000 Virgens

Freguesia/Concelho: União de Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana, Concelho de Alcácer do Sal.

Localização: 38°22'26.81"N, 8°30'36.88"W (CMP. 1:25.000, Folha 476). Localiza-se na área urbana de Alcácer do Sal, na zona alta da cidade, numa das suas entradas, junto ao castelo.

Cronologia: Século XVI.

Classificação: Imóvel de Interesse Público, classificado pelo Decreto nº 43073 de 14 de Setembro de 1960, com Z.E.P. definida em 8/07/61, D.G. 2ª série, nº 159 (Figs. 1, 2 e 3).

Descrição do monumento:A igreja de Santo António e a Capela das Onze Mil Virgens1, pertencem ao antigo convento franciscano de Santo António, no concelho de Alcácer do Sal.

A construção da capela das Onze Mil Virgens2, anexada à nave da igreja, por iniciativa de D. Pedro Mascarenhas, filho de D. Fernão Mascarenhas e vice-rei da Índia, ter-se-á dado nos anos seguintes a 1540. Como atesta uma inscrição na capela, D. Pedro faleceu a 23 de Julho de 1556 e foi sua mulher, D. Helena Mascarenhas, quem terminou a construção da capela.

Um dos elementos mais particulares deste conjunto é o facto de a capela (Fig. 14) ter sido construída paralelamente à nave da igreja e com a mesma longitude (Fig. 6). Horta Correia descreve a capela como um dos monumentos mais significativos da arquitectura italianizante (Correia, 1993, p. 98). Já a historiadora, Maria da Conceição Pires Coelho, refere-a como uma “obra arquitectónica de vanguarda em relação à época em que foi traçada, [que] ainda hoje nos deslumbra pela harmonia do espaço interior, equilíbrio de formas, robustez dos suportes e beleza do paramento cerâmico e marmóreo”. (Coelho, 1981, p. 16).

A fachada da igreja é antecedida por uma galilé (Fig. 2), construída já no século XVIII, de forma rectangular com dois andares: no inferior é rasgada por cinco vãos em arco de volta perfeita e assente em pilares toscanos; no registo superior rasgam-se vãos de iluminação e, na lateral, encontramos o brasão de armas da família Mascarenhas. Na fachada abrem-se dois portais, um de acesso à igreja, o principal, e o outro de acesso à capela. O portal principal (Fig. 4), “...de tipo genovês3...” (Coelho, 1981, p. 17), é de vão rectangular com uma moldura lisa e duas pilastras, decoradas com grotescos em baixo-relevo, rematadas por pináculos. A encimar este vão encontramos o brasão das famílias Mascarenhas (Fig. 5) e Henriques, o que comprova a importância de D. Violante Henriques na fundação do convento e da igreja. O portal da capela é mais simples, apresenta um vão rectangular com moldura lisa e frontão triangular.

No interior, a nave, de cobertura em abóbada de berço, abre para a capela-mor através de um arco triunfal assente em pilastras. No lado norte da nave estão anexadas duas capelas com um púlpito ao centro. Esta parede é decorada, até cerca de um terço, por um silhar de azulejos com motivos vegetalistas, do século XVIII (Fig. 6).

A capela das Onze Mil Virgens (Fig. 14) situa-se no lado Sul da Igreja e comunica, com esta, através duma tripla arcada - uma serliana invertida. Esta capela apresenta planta rectangular composta por nave única, falso transepto e ousia. A cobertura é de abóbada de berço na nave, cúpula no transepto (Fig. 17), rematada por zimbório no exterior, e recta na ousia. Sobre a porta de entrada da capela encontramos uma janela, agora tapada pela galilé, que atesta a sua tardia construção. No alçado Sul, abrem-se cinco vãos rectos de iluminação e, no altar, uma pequena fresta ilumina o espaço. “Por último, resta referir a escultura do Cristo crucificado (Fig. 20) existente na parede de fundo do relicário: pequena de dimensões mas monumental no tratamento dos valores plásticos e no «pathos» da expressão” (Coelho, 1981, p. 18).

Esta capela sintetiza os princípios da arquitectura renascentista italiana, sendo notórias as influências das obras de Brunelleschi, Bramante, Miguel Ângelo e Palladio, bem como os escritos de Serlio4. A influência de Bruneleschi é notória na solução encontrada para ligar o tramo quadrado do transepto com a cobertura em cúpula, através de quatro arcos, à semelhança da Sacristia Velha de S. Lourenço, em Florença. Podemos encontrar algumas parecenças com o trabalho decorativo da cúpula da Sacristia Nova de S. Lourenço, em Florença, de Miguel Ângelo, com a decoração do intradorso da cúpula e da cobertura da nave da capela das 11 Mil Virgens, através de um sistema de inscrição de losangos e círculos, com óculo cego ao centro, em caixotões. O jogo de luz do interior assemelha-se ao tratamento dado por Bramante na Igreja de Santa Maria del Popolo, em Roma. A ligação entre a capela e a nave da igreja, feita através de três vãos – dois laterais em arco de volta perfeita e um central, de verga recta, mais baixo que os outros -, demonstra o conhecimento que o arquitecto teria do tratado de Serlio. Dos tratados de Andrea Palladio encontramos o tratamento austero das fachadas, quase despidas de decoração5. Tipicamente português encontramos os azulejos que cobrem tanto as paredes da capela como da igreja.

Sobre a autoria desta capela vários nomes têm sido apontados, no entanto a falta de documentação impossibilita a identificação, com rigor, do autor do traçado do edifício. Jorge Segurado atribui esta obra a Francisco de Holanda. A autora Maria da Conceição Pires Coelho aponta, através da leitura da correspondência entre D. Pedro e D. João III, dois nomes como possíveis autores do risco da Capela: Jam Francisco de Solle, é referido como arquitecto ou engenheiro Veneziano por D. Pedro Mascarenhas, para o monarca chamar a trabalhar em Portugal, e Frei António Lisboa, Dom Prior do Convento de Tomar e responsável pelo supervisionamento das obras do mesmo. A autora coloca logo de parte os nomes de João de Castilho, pois “...embora se possa admitir a intervenção de João de Castilho na Igreja do Convento, de modo algum cabe no estilo do mestre biscainho o purismo geométrico do templo das Onze Mil Virgens” (Coelho, 1981, p. 24), e de Diogo de Torralva, mencionando que “...nem a vida nem as obras deste «archytector» são apodícticas de capacidade para gerar um «capo-lavoro» como é a capela de Alcácer.” (Coelho, 1981, p. 24). O nome de Filippo Terzi é também apontado na conclusão da obra. O professor Rafael Moreira atribui esta obra a António Rodrigues através de comparações com outros projectos do arquitecto, nomeadamente, a Igreja de Santa Maria da Graça, em Setúbal.

Ana Paula Matos

Resenha Histórica

O convento franciscano de Santo António localiza-se na cidade de Alcácer do Sal, no antigo lugar do Rossio Alto. Durante séculos fez parte da freguesia de Santiago, contudo desde 2013 faz parte da União de Freguesias de Alcácer e Santa Susana.

Desconhecemos totalmente o que esteve por detrás da iniciativa piedosa de D. Violante Henriques ao querer fundar um convento franciscano em Alcácer. Presumimos, com base na documentação conhecida, que o primeiro edifício a ser concluído terá sido a igreja.6 A primeira pedra tinha sido lançada em 15247. Segundo Belém (sic)8; “ Depois de decididas algumas dúvidas sobre as mesmas avaliações9, tendo já o Convento algum principio, a 5 de Fevereiro de 1526 tomou posse de tudo o Provincial da Observancia Fr. Antonio de Lisboa10, com o Padre Fr. Christovaõ Tambaranhe11, nomeado já Guardiaõ da Casa.”

Nesse mesmo ano de 1526, D. João III manda lavrar um alvará onde ordena um conjunto de facilidades para as obras conventuais, cujo testemunho documental é nos dado mais uma vez por Frey Jeronimo de Belém. Nos anos seguintes prosseguem as obras conjuntas do corpo da igreja e do convento. A igreja estará provavelmente concluída em 1528, ano em que o Cardeal Infante Dom Henrique12 autorizava por alvará tudo o que seria necessário para o exercício de culto na igreja. Em 1531 ocorre um violento terramoto que sacode todo o reino. Temos notícias de desabamentos de colinas na zona das Alcáçovas e naturalmente que Alcácer do Sal terá sofrido imensos estragos.

Como já foi referido, a igreja foi construída posteriormente, talvez no ano de 1528. Em relação à possível autoria desta igreja, a historiadora Maria da Conceição Pires Coelho refere os nomes de João de Castilho e Pero de la Gorreta, pois “a decoração do portal da igreja do Convento de Alcácer denota afinidades manifestas com a das pilastras do piso inferior do primitivo claustro de D. João III, executado por Pero de la Gorreta, artista espanhol que ali trabalhou sob a orientação do arquitecto João de Castilho.” (Coelho, 1981, p. 24)

Décadas mais tarde, em 1564, o Cardeal Rey D. Henrique na qualidade de regente do reino, na menoridade de D. Sebastião, e como Inquisidor Geral e legado a “latere”, recebe os decretos conciliares de Trento. No ano seguinte emite um alvará onde se reforçavam os mecanismos necessários para a conclusão da cerca conventual de Santo António de Alcácer.

Entretanto D. Pedro Mascarenhas, que anos depois viria a fundar um panteão familiar neste convento de Santo António de Alcácer do Sal, servia os interesses do estado Português no Norte da Europa e em Roma, seguindo as orientações de D. João III. Aí teve oportunidade de acompanhar as inovações de ordem arquitectónica que nessa época floresciam na Europa, tendo por isso contactos com as novidades de âmbito arquitectónico que tinham lugar em Itália, experiencia essa que o fez ponderar construir uma capela como panteão familiar, ao gosto do melhor que se fazia na Europa.

Quanto às relíquias depositadas nessa capela, 13, existiriam as seguintes:

Uma cabeça e ossos das Onze Mil Virgens; um lenho da Santa Cruz; ossos da virgem Santa Catarina; dos 10 000 cavaleiros; de Santa Bárbara e de S. Martinho; um porta-paz redondo, com um Agnus Dei benzido; ossos de S. Antão Abade; de S. Jorge mártir; da Santa Condessa Isabel; do Apóstolo S. Tiago; do Papa Clemente; de S. Maurício; de Santa Úrsula e de Santa Helena.”

A existência de duas bulas da Cúria Papal com data anterior à conclusão da Capela das 11 000 Virgens permite aferir da importância desse santuário. Estamos perante a emergência de um novo polo de peregrinação e devoção em Alcácer, que vai ganhar uma importante visibilidade após a aplicação em Portugal da Reforma Tridentina. Fernandes14 chega a afirmar que não é possível falar da História Religiosa de Portugal no Período Moderno, sem nos referirmos a Trento.15

A veneração das relíquias continuou nas centúrias seguintes. Temos para o século XVII o testemunho de Cardoso, que escreveu o seguinte (sic):16

“…a pouca distância de Alcácer do Sal, num eminente alto, fica o convento de S. António, fabrica de D. Violante Henriques, (…) com inicio em 1524. Pouco depois D. Pedro Mascarenhas, senhor de Palma e VI Vice-Rei da Índia, mandou erguer uma capela encostada, onde depositou um conjunto de relíquias santas, que tinha obtido em Roma e na Alemanha, entre as quais: - Um cabelo da barba de Cristo, um retalho da sua púrpura, uma pinga do leite da Virgem Maria, uma porção do Santo Lenho, um dos trinta dinheiros da traição de Judas e a cabeça e peito de Santa Responsa, uma das onze mil virgens, transformando esta capela num santuário dos “mais celebres do reino”.

No século seguinte, Frey Jeronimo de Belém na sua Crónica Seráfica deixa-nos um testemunho um pouco mais completo (sic):17

114 No Sanctuario, que ocupa toda a largura do Altar, se veneraõ colocadas as Reliquias seguintes, em diferentes figuras, guarnecidas de pedras preciosas: Huma boa parte da Purpura de Christo Senhor Nosso: hum dos trinta Dinheiros, porque foi vendido: varias partículas do Santo Lenho da Cruz; leite dos Viginaes peitos de Nossa Senhora: quatro Cabeças de Santa Responsa, e três companheiras, do numero das Onzemil Virgens, que deraõ o titulo à Capella. Todas estas Reliquias trouxe D. Pedro de Roma, e Alemanha, na volta de suas Embaixadas; e as das quatro Virgens lhe deraõ em Alemanha os religiosos Carmelitas de Colonia; e pelo apreço, que dellas fez, conseguio do Papa Clemente VII hum Breve de indulgencias, …”

As relíquias desapareceram no decurso da voragem dos séculos e o convento foi caindo em ruina, acentuando-se esse estado após o terramoto de 1755. Hoje só subsiste a igreja e a capela das 11 000 Virgens. O claustro que à muito que desapareceu, enquanto o resto da estrutura conventual que chegou até aos nossos dias é um testemunho de grandezas passadas.

No século XVIII, CARDOSO (1747: 133), na sua descrição sobre Alcácer deixa-nos um testemunho deste convento, revelando contudo algumas incorrecções historicas. Pelo seu interesse passamos a transcrever as partes mais significativas: - “No arrebalde da Villa, para o Norte, esta situado o Convento dos Religiosos de S. Francisco da Observancia da Provincia dos Algarves, da invocação de Santo Antonio. Foy fundado no anno de 1524 por Dom Fernando Mascarenhas18, concorrendo também com algumas doações os Fidalgos desta villa: he Casa de trinta Religiosos. A Igreja tem, alem da Capela môr, dous Altares colaterais, e a Capella das onze mil Virgens, a qual foy fundada por D. Pedro Mascarenhas, dos Condes de Palma, VI Vice-Rey, e XVIII Governador da India. He toda de pedraria: corre em igualdade ao comprimento da Igreja, e forma-se sobre três pedestrais de mármore de notável grandeza. Há nesta Capella hum admirável Santuario com singulares Reliquias, entre as quaes há hum Cabello da Barba de Christo Senhor Nosso; huma pinga do Virginal Leite da Virgem Senhora Nossa; huma grande porção do Santo Lenho; e outras muitas Reliquias, que mandou de Roma o mesmo D. Pedro Mascarenhas sendo nella Embaixador, e outras que trouxe comsigo, quando se retirou da Curia. Tem mais a Capella do Senhor da Boa Morte, fundada por Leonor da Fonseca, de que he administrador Francisco Carvalho de Figueiredo.

Tem mais a Capella dos Santos Reys Magos, que fundou Diogo Lameira, Desembargador do Paço, e he administrada pelo Provedor, e mais Irmãos da Misericordia. Neste mesmo Convento está a Veneravel Ordem Terceira da Penitencia, que floresce com muito zelo.”

António Rafael Carvalho

1 Embora a capela seja conhecida por Capela das Onze Mil Virgens, a designação original seria Capela das Onze Mártires Virgens. Esta alteração na designação do templo deve-se, provavelmente, a um erro de leitura epigráfica. “Seriam apenas 11 M. V., isto é, 11 Mártires Virgens mas o intérprete atribuiu à letra M o valor de 1000, numero notoriamente exagerado” (Coelho, 1981 , p. 16).

2Nesta capela guardaram-se as relíquias trazidas por D. Pedro de Mascarenhas da Alemanha e de Itália: a cabeça de Santa Responsa, uma das Onze Mártires Virgens, um pelo da barba de Cristo, um retalho da sua túnica, partículas do Santo Lenho, um dos 30 dinheiros, gotas do leite da Virgem, entre outras.

3Segundo a historiadora Maria da Conceição Pires Coelho, o portal de tipo genovês tem raízes no pictoricismo arquitectónico lombardo.

4Estas influências estarão, certamente, ligadas ao gosto artístico de D. Pedro, o encomendante da obra, do qual se sabe ter estado “...inserido na ambiência política, religiosa, filosófica e artística da Roma de meados de quinhentos.” (Coelho, 1981, p. 15).

5Sobre estas comparações ver o trabalho de Maria da Conceição Pires Coelho, “Dom Pedro Mascarenhas e a capela das Onze Mil Virgens”, p. 19-21.

6 É esta também a leitura de, LOPES,D. Pedro Mascarenhas: […]. Ibidem, 2003, p. 150.

7 Décadas antes da conclusão dos trabalhos conciliares em Trento. Inicialmente este convento foi inserido na Província de Portugal, passando após a reforma da ordem dos Franciscano e colocado na observância, para a Província do Algarve, com sede no convento de Xabregas em Lisboa.

8 BELÉM, Frey Jerónimo de (1758) - Chronica Serafica da Santa Provincia dos Algarves, da Regular Observancia. T. 4, Liv. 20, Cap. 16. Lisboa, p. 388.

9 Compra de uma série de terrenos já anteriormente referidos.

10 O provincial da Ordem de São Francisco, Frey António de Lisboa, tinha sido leitor do Comentário das Sentenças de Pedro Lombardo na Universidade de Oxford. In LOPES, D. Pedro Mascarenhas:[…]. Ibidem,p. 150.

11 Natural de Alcácer do Sal. A sua alcunha Tambaranhe deu-lhe uma áurea de fama a que se juntou a sua santidade. Sobre este assunto, ver entre outros, SOLEDADE, (1709) - Histórica Seráfica, T. 4, Liv. 2, Cap. 36, 253-254; BELÈM (1758) - Chronica Serafica, […]. Ibidem, p. 402-404.

12 Para uma abordagem histórica á vida e obra deste soberano português, ver entre outros, POLÓNIA, Amélia (2005) - D. Henrique. In Roberto Carneiro (dir.), REIS de Portugal. Lisboa: Circulo dos Leitores,.

13 LOPES (2003) - D. Pedro Mascarenhas […]. Ibidem ,p. 45.

14 FERNANDES (2000)- Da reforma da Igreja à reforma dos cristãos […]. Ibidem, p. 15.

15 Defendendo que existe um antes de 1563 e um depois dessa data.

16 CARDOSO, Jorge (1657) - Agiologio Lusitano, T. I. Lisboa, p. 694.

17 BELEM (1758) - Chronica Serafica […]. Ibidem, p. 396-397.

18 Segundo as fontes documentais quem fundou o convento foi Dona Violante Henriques.

 

Bibliografia

Fontes Impressas

BELÉM, Frey Jerónimo de (1758) - Chronica Serafica da Santa Provincia dos Algarves, da Regular Observancia, T. 4, Liv. 20, Cap. XVI-XXII.

CARDOSO, P. L. (1747) - Diccionario Geografico ou Noticia Historica de todas as cidades, villas, lugares, T. 1. Lisboa: Lisboa, Regia Officina Sylviana e da Academia Real.

SOLEDADE, Frei Fernando da (1709) - Histórica Seráfica Chronologica da Ordem de S. Francisco na Provincia de Portugal. T. 4, Liv. 2, Cap. 26. Lisboa: Na Officina de Manoel, & Joseph Lopes Ferreyra.

Estudos

CARVALHO, A. R. & WU, Chia-Chin (prelo/2014) - Os Jesuítas, o Oceano e o Culto das 11 000 Virgens no Alentejo Litoral e em Taiwan (臺灣): O Caso de Alcácer do Sal e do Naufrágio do Junco de André Feyo no Litoral da Planície de Chianan (嘉南平原) em 1582, a caminho de Nagasaki (長崎県). Atas do 4 e 5 Encontro de História do Alentejo Litoral. Sines.

COELHO, M. C. P. (1981) - Dom Pedro Mascarenhas e a capela das Onze Mil Virgens. Lisboa.

CORREIA, H. (1993) - A arquitectura – maneirismo e «estilo chão»”, História da Arte em Portugal, 7. Lisboa: Publicações Alfa.

LOPES, A. (2003) - D. Pedro Mascarenhas: Introdutor da Companhia de Jesus em Portugal. Braga: Editorial A.O.

REMA, H. P. (1994) - A Ordem Franciscana no Alentejo. Atas do Congresso de História no IV Centenário do Seminário de Évora, 1. Évora: Instituto Superior de teologia Seminário Maior de Évora.

SOUSA et al. (2006) - Ordens Religiosas em Portugal: Das Origens a Trento – Guia Histórico.

TAVARES, D. (2007) - António Rodrigues: Renascimento em Portugal. Sebentas de História da Arquitectura Moderna, 14, (Colaboração de João Pedro Xavier). Porto: Dafne Editora.

 

Webgrafia

Câmara Municipal de Alcácer do Sal:http://www.cm-alcacerdosal.pt/PT/Concelho/Patrimonio/PatrimonioArquitect... Equipamento/Paginas/PontemetalicadeAlcacerdoSal.aspx (consultado a 11 de Janeiro de 2013).

IGESPAR:http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/ pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/69696/ (consultado a 11 de Janeiro de 2013).

Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana: http://www.monumentos.pt/Site/APP_ PagesUser/SIPA.aspx

Fig. 1 - Imagem do convento visto desde o Castelo de Alcácer do Sal. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 2 - Galilé que antecede a entrada na Igreja de Santo António e a Capela das Onze Mil Virgens. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 3 - Vista da fachada lateral da Galilé e da Capela das Onze Mil Virgens. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 A- Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig.4 B - Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 C - Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Pormenores da decoração das cantarias. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 D - Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Pormenores da decoração das cantarias. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 E - Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Pormenores da decoração das cantarias. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 F - Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Pormenores da decoração das cantarias. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 G- Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Pormenores da decoração das cantarias. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 H- Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Pormenores da decoração das cantarias. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 4 I - Portal principal de entrada na Igreja de Santo António. Pormenores da decoração das cantarias. Fotos: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 5 - Brasão de Armas da Família Mascarenhas, inserido no exterior da galilé que antecede a Igreja de Santo António. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 6 - Interior da Igreja de Santo António. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 7 - Interior da Igreja de Santo António. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 8 - Pormenor da talha policromada da Igreja de Santo António. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 9 - Pormenor da talha policromada da Igreja de Santo António. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 10 - Pormenor da talha policromada da Igreja de Santo António. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 11 - Aspecto do tecto da Igreja de Santo António. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 12 - Painel de azulejos figurativos da Igreja de Santo António. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 13 - Azulejos figurativos da Igreja de Santo António. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 14 - Interior da Capela das Onze Mil Virgens. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 15 - Aspecto do interior da Capela das Onze Mil Virgens. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 16 - Aspecto do revestimento a azulejos enxaquetados da Capela das Onze Mil Virgens. Foto: António Rafael Carvalho.

Fig. 17 - Pormenor do interior da cúpula que cobre o cruzeiro da Capela Onze Mil Virgens. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 18 - Escultura do Cristo Morto, colocada no altar da Capela das Onze Mil Virgens. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 19 - Pormenor do rosto da escultura do Cristo Morto. Foto: Rosa Nunes, MAEDS.

Fig. 20 - Escultura do Cristo cruxificado existente na Capela das Onze Mil Virgens. Foto: António Rafael Carvalho.

Adicionar novo comentário