4. Museu do Arroz (Comporta)

4. Museu do Arroz (Comporta) (N 380 22’ 53.6’’- W 80 47’ 29.8’’)

Antes de entrar na povoação da Comporta e junto ao Museu do Arroz, a estrada nacional passa sobre a barreira artificial (comporta) que regula a entrada de água proveniente do Estuário do Rio Sado para os arrozais adjacentes a sul (Figuras 9 e 10). Para oeste estes arrozais são limitados por um campo dunar que se estende desde até às praias. Este campo dunar apresenta cotas elevadas (20 m) encontram-se vegetado por árvores e arbustos (Figura 9). Para Norte são visíveis, em particular em períodos de “baixa-mar”, grande parte da extensão dos sapais do Rio Sado (Sapal da Carrasqueira; Figura 10). Os sedimentos acastanhados são na sua maioria muito finos (siltes e argilas) com elevada percentagem em matéria orgânica que lhe confere a cor escura (Figura 11). Estes sedimentos encontram-se colonizados por plantas tolerantes à salinidade (halófitas) nas cotas mais altas, uma vez que estas zonas se mantêm emersas durante períodos mais extensos.

Figura 9- Vista aérea da barreira artificial (comporta) entre o Estuário do Rio Sado e os arrozais da Comporta, limitada a oeste pelo campo dunar com vegetação densa que se estende até às praias para oeste e que constitui parte da Restinga de Tróia (Imagem do Google Earth).

Figura 10- Vista panorâmica para N a partir do Museu do Arroz, sapais do Rio Sado e o campo dunar a oeste com cotas mais elevadas e com vegetação densa.

Figura 11- Vista panorâmica para S (a partir do Museu do Arroz) dos arrozais da Comporta limitados a oeste pelo campo dunar com vegetação densa.