Conjunto Monumental – Castelo e Igreja Matriz de Santiago do Cacém

Tipologia:Património Militar/Religioso.

Localização:União deFreguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e S. Bartolomeu da Serra, Cidade de Santiago do Cacém.

Georreferenciação:Castelo:38º00'52.54''N.; 8º41'53.47''W, Igreja Matriz: 38°0'49.94"N; 8°41'52.01"W.

Datação: Daocupação muçulmana/século XIII até ao século XX.

Propriedade:Pública – Estatal. O recinto interior do Castelo funciona como cemitério público desde 1838, com gestão municipal; a Igreja Matriz está aberta aos visitantes e nela ocorrem pontualmente concertos de música sacra e exposições dentro da mesma temática, com gestão da Diocese de Beja.

Protecção:O Castelo e a Igreja Matriz de Santiago de Cacém foram declarados Monumentos Nacionais pelo Decreto de 16-06-1910, publicado no Diário do Governo n.º 136 de 23-06 (a Matriz voltou a ser classificada Monumento Nacional pelo Decreto nº 8.518/1922, publicado no Diário do Governo n.º 248 de 30-11); Zona Especial de Protecção publicada no Diário do Governo nº265 de 15-11-1949.

O recinto do castelo é visitável, pois nele funciona o cemitério público, cujo horário é o seguinte: segunda-feira a sábado – 08.30h-12.30h e 13.30h-16.30h; Domingo – 08.30h-12.30h.

O recinto das ruínas do Paço é utilizado pelos serviços municipais, como apoio ao cemitério público, não se encontrando aberto ao público, pelo que só é possível admirar o que resta das suas paredes exteriores.

A Igreja Matriz está aberta aos visitantes no seguinte horário: Abril a Setembro – 10h00-12h30 e 14h30-18h00; Outubro a Março – 10h00-12h30 e 14h00-17h00. Encerra segundas e terças-feiras, Páscoa, Natal e Ano Novo.

Resenha Histórica:

O Castelo de Santiago do Cacém tem a sua origem no período islâmico, em data incerta. Até 1158 pouco se sabe sobre ele, tendo sido conquistado nesse ano pelos cavaleiros templários. Em 1186 D. Sancho I fez doação do lugar à Ordem de Santiago e Espada, que o passou a deter até 1191, ano em que foi conquistado pelas forças do poderoso califa almóada Al-Mansor. Reconquistado em 1217 por tropas cristãs comandadas por D. Soeiro, bispo de Lisboa, regressou ao poder da Ordem de Santiago até 1310.

A Igreja Matriz foi construída em meados do século XIII, substituindo um primitivo templo localizado junto ao espaço da alcáçova, onde anteriormente estivera a mesquita árabe.

Entre 1310 e 1336 Santiago do Cacém pertenceu à princesa bizantina D. Vetácia Lascaris, regressando neste último ano, pela terceira e derradeira vez, à posse da Ordem de Santiago. Durante o período de governação da referida princesa a Igreja Matriz recebeu a sua primeira campanha de obras de beneficiação, facto que só se voltaria a repetir duzentos anos depois, em 1530, por iniciativa do comendador Alonso Peres Pantoja.

Em 1383 o mestre da Ordem Espatária colocou-se ao lado do mestre de Avis, como consequência Santiago do Cacém foi invadida pelas tropas de Castela e libertada, meses depois, por D. Nuno Álvares Pereira.

No reinado de D. João II o castelo foi alvo de obras, com ampliação da torre de menagem.

Não existem certezas acerca da época de construção do paço da alcáçova ou da alcaidaria, no entanto, a sua história acaba por se confundir um pouco com a história do próprio castelo que o envolve; principalmente porque, adoçadas ao palácio, estão as ruínas da antiga torre de menagem. O certo é que, no início do século XVI já existia o edifício, como se depreende da descrição dos visitadores da Ordem de Santiago, que o vistoriaram em 1517. Por esta altura, o paço servia de morada ao alcaide-mor e comendador de Santiago do Cacém Alonso Peres Pantoja I (? -depois de 1532). Este importante fidalgo, que pertenceu ao concelho dos treze e foi um dos definidores do Capítulo Geral da Ordem de Santiago de 1532, procedeu a obras de remodelação no edifício e na Igreja Matriz.

As obras dos séculos XV e XVI, no entanto, não impediram a rápida degradação do monumento, abandonado logo no último século referido, em consequência da perda da sua função defensiva.

Em 1605 os visitadores da Ordem apontavam já a ruína de muros e parte da barbacã do castelo; referindo ainda a obrigação de se repararem as zonas arruinadas e a necessidade das “casas do castelo” serem habitadas. Por essa altura já o alcaide, D. Jorge de Abranches, habitava na vila. Cerca de cem anos depois, em 1700, o castelo continuava abandonado e todos os edifícios no seu interior (à excepção da Igreja Matriz), torres e panos de muralha, tombavam arruinados.

Em 1704 a Igreja Matriz voltou a sofrer obras de vulto, por provisão do rei D. Pedro II, ordenando que a despesa das mesmas ficasse a cargo da comenda, na posse do marquês de Fontes.

Em 1755, o Grande Terramoto não poupou a vila de Santiago do Cacém. O castelo e o paço devem ter sofrido bastante com o abalo sísmico; no entanto, a memória paroquial de 1758 (escrita pelo Prior Manuel Coelho de Sampaio e Távora) não fala dos danos no castelo. Talvez porque este, assim como o paço e os restantes edifícios já estavam anteriormente abandonados e arruinados. A Igreja Matriz, único edifício ainda utilizado no recinto do Castelo, foi duramente atingida, levando à sua transferência para a Igreja da Senhora do Monte. A reconstrução do templo aguardou até que o prior Bonifácio Gomes de Carvalho, cerca de quarenta anos depois, desse início a uma nova campanha de obras, que se arrastou até 1830, apesar de, em 1800, o próprio bispo D. Frei Manuel do Cenáculo ter vindo a Santiago sagrar a Matriz. Durante esta campanha de obras a planta do templo foi invertida, passando o altar-mor para a antiga entrada principal e a entrada principal para o sítio do antigo altar-mor.

No ano de 1838 a Câmara Municipal, dando cumprimento às primeiras leis que proibiam os enterramentos dentro das igrejas, inaugurou o cemitério público no interior do recinto do castelo, situação que ainda hoje se mantém.

Datam do século XIX as primeiras imagens conhecidas do castelo. Em meados dessa centúria, o erudito Padre António de Macedo e Silva desenhou uma reconstituição do castelo, que fez publicar na 1.ª edição da sua obra “Annaes do Municipio de Sanct-Yago de Cassem”. Diversas fotos tiradas entre finais do século XIX e as primeiras décadas do XX mostram que as paredes do paço se elevavam acima do nível superior das muralhas do castelo, deixando perceber que existia ainda um grande número de vãos, alguns a fazer a ligação entre as ruínas do paço e o caminho de ronda da fortaleza.

Em 1895, na sequência das lutas sociais e políticas que marcaram os últimos anos da monarquia, a Matriz foi incendiada por anarquistas, levando à sua transferência, de novo, para a Senhora do Monte, onde permaneceu até 1902, altura em que se deu por concluída a quinta campanha de obras da Igreja Matriz.

Dez anos depois, em 1912, a Igreja Matriz foi novamente atingida pelas chamas, transitando, desta vez, para a Igreja da Misericórdia. Reaberta ao público em 1924, com o restauro provisório do arco-cruzeiro da capela-mor, só em 1933 receberia importante restauro; no entanto, devido à utilização indevida de materiais alheios à restante composição do templo (cimento armado, tijolo furado e azulejos industriais), foi alvo, ainda na mesma década, de uma nova campanha de obras que, removendo esses materiais menos nobres, devolveu parcialmente a igreja à sua feição quinhentista. Estas últimas obras referidas, a cargo da Direcção dos Serviços dos Monumentos Nacionais, inseriram-se nas comemorações do Triplo Centenário de 1940 e da Exposição do Mundo Português, pelo que incidiram grandemente sobre o castelo. Os autores da intervenção optaram por demolir o que restava dos pisos superiores do paço e da torre de menagem, nivelando todas as construções pela altura das muralhas. Estas obras exigiram também a reconstrução da maior parte dos panos de muralha, resultando na actual configuração.

Na mesma altura foi construído, no espaço do adro da Igreja Matriz, um cruzeiro em cruz latina, sobre a qual se sobrepõe a tradicional cruz espatária. A alta base do cruzeiro, assente em quatro degraus, apresenta uma inscrição remetendo para os centenários de 1940.

No Inverno de 1985, o abatimento de uma das abobadas da cisterna e de uma parte do piso do pátio do paço da alcáçova pôs a descoberto uma tulha, possivelmente islâmica, alvo de intervenção arqueológica no ano seguinte.

Descrição:

O castelo, na sua configuração actual, apresenta a forma de um paralelograma, exibindo nove torres – cinco semicirculares e quatro cubelos.

Sabemos que o monumento teve várias portas de acesso medievais, tendo também existido um portão oitocentista, relacionado com a utilização como cemitério. Devido às vicissitudes por que passou o monumento a maioria destas portas está hoje desaparecida, restando apenas uma porta gótica no pano de muralha leste que dá acesso ao recinto do castelo/cemitério. Sobre esta porta encontram-se dois blocos de pedra com símbolos heráldica (ver abaixo).

O mesmo pano de muralha leste encontra-se interrompido na zona entre a torre da vila e a torre de S. Sebastião, onde se pode ver a parte inferior das paredes do paço da alcáçova; reentrantes em relação ao alinhamento da muralha do castelo. Este alçado do paço exibe ainda dois vão quinhentistas: uma janela geminada com remates ogivais e uma outra com remate em arco abatido. No alçado principal do paço, voltado ao interior do castelo, é ainda visível a porta principal, fechada igualmente em arco abatido. Este alçado é rematado a norte pelo piso inferior da torre de menagem.

Na obra do Padre António de Macedo, referida anteriormente, encontra-se uma descrição do paço da alcáçova, tal como ele fora nos seus tempos áureos: “No meio do castello estão as paredes das casas do Commendador: tinham a sua entrada no interior do castello, por uma porta de cantaria, muito forte, de 10 palmos de grossura, dando para um pateo de 24 passos de comprimento, e 15 de largura, e tendo no meio uma espaçosa cisterna. As paredes externas d’esse alcaçar são ameadas, e as do lado oriental tem 40 palmos de altura; n’esta estão duas poternas, que foram tapadas ha poucos annos.

Por um balcão de dois lanços de escadas, situado no fundo do pateo, se subia para as casas, que constavam de oito grandes salas de abobada, com janellas nas suas tres faces para o pateo, e algumas para a muralha do lado da villa. A ultima sala á esquerda, entrando n’este alcaçar, communicava com a torre de menagem ou albarrãa, de 98 palmos de altura, com duas cobertas, e por cima um terraço, d’onde se gosava o horisonte mais dilatado e magnifico de todo o Alemtejo. – Para a parte da villa lhe serviam de cantoneiras os dois baluartes da muralha, em um dos quaes esteve o relogio, que depois se mudou para uma torre que para esse fim se fez na villa, no anno de 1667” [nota 1].

Dentro do castelo, e para além das ruínas do paço e da primitiva igreja matriz, são dignos de nota uma pequena capela funerária oitocentista, a campa do escritor Manuel da Fonseca e vários túmulos e jazigos armoriados, destacando-se os túmulos de João Estaço (século XVI, ou mais provavelmente século XV ou anterior) e João de Moura de Brito (século XVII). Trata-se dos fundadores, respectivamente, das desaparecidas Igreja de Nossa Senhora do Monte e Capela de Santo António, demolidas na primeira metade do século XX; tendo nessa altura, tanto os restos mortais como os túmulos, sido transladados cerimoniosamente para o local onde se encontram.

A Igreja Matriz interrompe os panos sul e leste da muralha do castelo, ficando neste último a sua fachada principal, à qual se acede através de uma larga escadaria monumental, decorada com quatro fechos de abóbada manuelinos recuperados durante a reconstrução pós-terramoto de 1755. Esta fachada de inspiração barroca divide-se em três módulos verticais, marcando a localização das naves no interior do templo; cada um destes módulos apresenta uma porta no nível inferior e, em alinhamento, uma janela no superior. A porta principal eleva-se acima das laterais, mostrando na pedra de fecho do arco a cruz espatária e a data 1797, ligada ao início dos trabalhos de reconstrução pós-terramoto de 1755 (as obras terão arrancado efectivamente no ano anterior, 1796). A fachada principal é dominada por um frontão barroco de movimentado cariz cenográfico, decorado com um conjunto de elementos que remetem para o culto do Apostolo Santiago e as peregrinações a Compostela (chapeirão, folha de palma, bordão e cabaça, etc…). Cada uma das quatro pilastras da fachada é rematada por urnas de onde se elevam fogaréus apontando para o céu; este elemento repete-se na torre sineira, tanto no remate das pilastras como no da abóbada.

No alçado sul da Igreja Matriz evidencia-se a Porta do Sol que é um dos “ex-libris” de Santiago do Cacém. Trata-se de um largo portal gótico, construído em finais do século XIII ou inícios do seguinte. Localizado numa reentrância da fachada entre as antigas capelas laterais de Nossa Senhora da Conceição e de Santo Estevão (actual Capela do Santíssimo Sacramento), este portal deve o seu nome provavelmente devido aos dois relógios de sol que o ladeiam. Um dos aspectos mais importantes do portal é a riqueza decorativa dos seus capitéis, conjugando elementos vegetalistas, principalmente folhas de videira, com a representação de vários animais – pássaros, pavões, um leão, um boi, etc... – remetendo quer para a simbologia cristã quer para o imaginário medieval.

No interior do templo, são dignas de nota as arcadas que fazem a separação entre a nave central e as laterais, suportadas por colunas oitavadas e compostas por arcos quebrados, decorados com rostos de pessoas que nos espreitam lá do alto, nos intradorsos e extradorsos dos arcos e, especialmente, o alto-relevo Santiago Combatendo os Mouros, uma das mais importantes obras de arte de Santiago do Cacém, peça escultórica do século XIV, possivelmente encomenda da princesa Lascaris, que se encontra no espaço da entrada principal da igreja, onde, antes do terramoto de 1755 e da inversão de planta do templo, se localizava a Capela-Mor. Esta magnifica peça escultórica medieval mostra o santo vencedor, na Batalha de Clavijo, pondo os mouros em debandada.

Heráldica:

António de Macedo, na obra citada anteriormente, dá-nos conta de ter existido uma porta no troço da barbacã do castelo demolido em 1796, onde “(…) estava da parte direita o habito de Sant’Iago conchado; no meio o escudo das armas portuguezas, sobresaidas as quatro pontas da cruz de Aviz, como se usou no tempo de D. João I, e da parte esquerda um escudo com seis fachas, tres ao comprido e tres ao largo” [nota 2].

A única porta que resta na muralha principal do castelo tem sobre ela a cruz da bandeira da Ordem de Santiago (cruz florenciada e conchada com a vieira ao centro e nos quatro braços), seguida pela cruz espatária (em forma de espadim) e por um brasão de Portugal, somente com as cinco quinas mas já de acordo com a reforma heráldica de D. João II (1485).

O paço do castelo, não apresenta actualmente nenhum elemento heráldico mas, tendo em conta a sua história, é de supor que terá tido, pelo menos, as armas da Ordem de Santiago e, muito possivelmente, as da família Pantoja.

Notas:

1 – António de Macedo e Silva – Annaes do Municipio de Sanct-Yago de Cassem, 1866, p. 74.

2 – Ibid.

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Gentil José Cesário

Fig. 1 – Vista do Castelo de Santiago do Cacém. Paulo Chaves/CMSC, 2008.

Fig. 2 – Vista do Castelo de Santiago do Cacém. José Matias/CMSC, 2001.

Fig. 3 – Caminho de Ronda do Castelo de Santiago do Cacém e alçado lateral da Igreja Matriz. Paulo Chaves/CMSC, 2008.

Fig. 4 – Porta do Castelo de Santiago do Cacém. José Matias/CMSC, 2004.

Fig. 5 – Porta do Paço da Alcáçova ou da Alcaidaria do Castelo de Santiago do Cacém. José Matias/CMSC, 2002.

Fig. 6 – Fachada da Igreja Matriz de Santiago do Cacém. José Matias/CMSC, 2002.

Fig. 7 – Igreja Matriz de Santiago do Cacém – detalhe da escadaria de acesso. José Matias/CMSC, 2001.