Biodiversidade marinha
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Anelídeos
Abstract : O grupo dos anelídeos é representado por indivíduos com o corpo verdadeiramente segmentado que...
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×Anelídeos
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- Anelídeos
- Abstract
- O grupo dos anelídeos é representado por indivíduos com o corpo verdadeiramente segmentado que apresentam órgãos sensoriais e boca numa verdadeira cabeça, apresentam sistema circulatório vascular fechado, sistema digestivo completo, órgãos sexuais localizados em segmentos específicos no corpo, apresentam um verdadeiro aparelho excretor que se repete em cada segmento, apresentam projeções laterais (parápodes) em cada segmento que podem estar dotadas de sedas quitinosas e que são utilizadas para a locomoção dos indivíduos. Os tecidos musculares apresentam maior organização dispondo-se longitudinalmente e lateralmente em cada segmento do corpo. Um grande número de espécies desenvolveu tecidos respiratórios especializados (branquias) e as restantes espécies têm respiração cutânea. Os anelídeos podem ter vida livre (errantes) ou ser sésseis, alimentam-se de detritos orgânicos presentes no substrato utilizando um conjunto de tentáculos orais, ou de matéria orgânica e micro-organismos suspensos na coluna de água. Ocorrem tanto em substrato móvel como em substrato sólido e, sendo um dos grupos de organismos mais diverso e cosmopolita que se conhecem, ocorrem em todos os ambientes marinhos que se conhecem.
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Artrópodes
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×Artrópodes
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- Artrópodes
- Abstract
- O grupo dos artrópodes é o que reúne o maior número de espécies conhecidas até à data, neste englobam-se os insetos, os aracnídeos, os miriápodes e os crustáceos, os picnogonídeos e outros grupos de indivíduos. Entre os grupos de indivíduos que estão contidos nos artrópodes apenas os crustáceos e os picnogonídeos ocorrem em meio marinho. Os artrópodes apresentam morfologias altamente especializadas e uma complexa organização interna. Estes organismos apresentam o corpo segmentado em várias cavidades, que podem ou não estar fundidas entre si; têm complexos sistemas musculares e exosqueletos de natureza quitinosa ou calcária; desenvolvem sistemas nervosos complexos que lhe permitem detetar sinais químicos na água, ver, detetar vibrações na água e ter sensibilidade táctil; têm sistemas digestivos completos com boca e ânus, tem sistema respiratório, circulatório e excretor.
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Ascidias
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×Ascidias
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- Ascidias
- Abstract
- As ascídias são organismos com uma morfologia externa semelhante a uma esponja podendo numa primeira análise ser confundidos com esses organismos. Apesar de serem sésseis e aparentarem uma grande simplicidade morfológica, as ascídias são organismos com elevada complexidade interna, apresentando tubo digestivo completo, branquias, sistema reprodutor e sistema nervoso central com corda dorsal, que os coloca numa posição elevada na escala evolutiva pois, estes organismos, representam os primeiros animais cujo sistema nervoso tem corda dorsal, ou seja, são um resquício dos antepassados dos vertebrados. Este grupo é muito diverso e apresenta inúmeras espécies cujos indivíduos podem ocorrer isolados ou formar colónias. Sendo organismos sésseis, as ascídias competem com outros organismos pela disponibilidade de substrato sólido. Desta forma são mais comuns em locais protegidos da luz solar como pequenas cavidades.
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Briozoários
Abstract : O grupo dos briozoários engloba um grande número de espécies sésseis, geralmente incrustantes,...
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×Briozoários
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- Briozoários
- Abstract
- O grupo dos briozoários engloba um grande número de espécies sésseis, geralmente incrustantes, que formam colónias em substrato rochoso. Estes organismos podem ser facilmente confundidos com cnidários, no entanto apresentam uma estrutura interna complexa com tubo digestivo completo, boca retráctil com tentáculos ciliados e com um gânglio nervoso. Ocorrem no andar infra-litoral em substrato rochoso sendo muito comuns. Os indivíduos normalmente têm pequena dimensão. Apesar de ser um grupo que engloba, muitas espécies, os briozoários são pouco conhecidos sobretudo pela pequena dimensão das espécies.
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Cnidários
Abstract : O grupo dos cnidários refere-se a organismos muito simples com algum grau de especialização...
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×Cnidários
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- Cnidários
- Abstract
- O grupo dos cnidários refere-se a organismos muito simples com algum grau de especialização interna como o desenvolvimento de uma cavidade gastrovascular com uma única comunicação com o exterior (boca), o desenvolvimento de tecidos fotossensíveis que lhes permitem captar luz e orientarem-se e o desenvolvimento de tentáculos que utilizam para imobilizar as suas presas e ingeri-las. A base do seu nome relaciona-se com as células urticantes que revestem o tecido dos seus tentáculos, os nematocistos. Estas células especializadas têm uma estrutura ciliar no seu interior que é disparada para o exterior quando existe um estímulo físico. Este cnidocílio penetra os tecidos externos dos organismos que estimulam as células dos tentáculos injetando poderosas neurotoxinas induzindo a sua morte. Durante a imobilização das presas os restantes tentáculos envolvem a presa e transportam-na em direção da boca introduzindo-a na cavidade gastrovascular, onde é digerida. Existem dois tipos morfológicos principais nos cnidários que se integram no ciclo de vida da maioria das espécies, o pólipo e a medusa. Os pólipos são tipos morfológicos sésseis (sem vida livre) que surgem encrustados nas superfícies rochosas podendo formar colónias muito numerosas ou surgir dispersos. Entre estes destacam-se os recifes de coral que surgem de povoamentos muito densos de pólipos. As medusas são vulgarmente designadas por alforrecas ou águas-vivas e são organismos que podem ser simples ou coloniais que desenvolvem uma campânula na extremidade anterior e dispõem os tentáculos e boca na extremidade posterior do corpo. Em algumas espécies a campanula pode contrair-se permitindo ao organismo deslocar-se na coluna de água, ou está coberta de cílios que se movem possibilitando essa deslocação, ou pode estar preenchida com uma vesicula gasosa que permite ao organismo permanecer à superfície deslocando-se passivamente por ação do vento e das correntes marinhas. As formas de vida livre dos cnidários desenvolvem tecidos fotossensíveis que se percecionam como pontuações oculares na campânula.
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Equinodermes
Abstract : Os equinodermes são um grupo de organismos simples sem cabeça diferenciada, com simetria...
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×Equinodermes
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- Equinodermes
- Abstract
- Os equinodermes são um grupo de organismos simples sem cabeça diferenciada, com simetria geralmente pentaradial e com esqueleto interno de placas articuladas entre si que podem ser flexíveis e estar cobertas de espinhos externos. Na face ventral apresentam sulcos com fiadas e pequenos apêndices muito numerosos, os pés ambulacrários, que utilizam para se deslocar.
As espécies de equinodermes podem ser agrupadas em cinco grupos em função da sua morfologia: As holotúrias (pepinos do mar) que têm um corpo alongado que pode apresentar uma superfície espinhosa; Os ouriços-do-mar, que tem o corpo esferoide geralmente coberto de espinhos exteriores; As estrelas-do-mar que têm o corpo em forma de estrela; Os ofiurídeos que têm o corpo formado por em disco com cinco tentáculos dispostos radialmente; Os crinoides que têm uma organização geral parecida com a presente nos ofiurídeos mas que apresentam tentáculos muito ramificados em forma de pluma. Os equinodermes ocorrem em todos os ambientes marinhos que se conhecem no planeta surgindo um grande número de espécies com graus de especialização distintos. - Projection
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Esponjas
Abstract : As esponjas são organismos muito simples, não tem simetria interior e não desenvolvem tecidos...
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×Esponjas
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- Esponjas
- Abstract
- As esponjas são organismos muito simples, não tem simetria interior e não desenvolvem tecidos muito especializados. Alimentam-se de partículas de matéria orgânica e micro-organismos que filtram da água. Têm esqueleto formado por pequenas espículas siliciosas, calcárias ou mesmo moléculas de proteína embidas no tegumento que as envolve. O corpo das esponjas surge perfurado em numerosas galerias que se abrem em poros pequenos por onde a água entra e que convergem para poros de maior dimensão designados por ósculo. O tecido que reveste o interior das galerias que perfuram as esponjas está coberto por células com flagelo (coanócitos) que mantêm a circulação da água nas galerias. Nestes tecidos também se encontram células digestivas e células reprodutoras. As esponjas ocorrem sobre substrato sólido no médio e infra-litoral podendo ter formas reticuladas, tubulares, incrustantes e globulares e apresentar diferentes pigmentações. Estes organismos vivos, por não terem qualquer dependência da presença de luz solar, por terem uma grande simplicidade interna ocorrem em todos os ambientes marinhos conhecidos. O conhecimento científico atual do grupo das esponjas apesar de vasto, apenas classificou uma pequena percentagem das espécies existentes pelo que existem inúmeras espécies desconhecidas para a ciência. Não existe uma forma direta e simples de identificar a maioria das espécies de poríferos pelo que é frequente cometerem-se erros de identificação. A sua classificação passa pela análise microscópica da morfologia das espículas que constituem os seus esqueletos internos e portanto não é acessível para a grande maioria da população interessados em temas relacionados com biologia das espécies presentes nas zonas costeiras para os utilizadores dessas áreas.
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Liquens
Abstract : Os líquenes são organismos muito simples que resultam da associação entre um fungo (o micobionte)...
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×Liquens
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- Liquens
- Abstract
- Os líquenes são organismos muito simples que resultam da associação entre um fungo (o micobionte) e cianobactérias (o fotobionte) e constituem um testemunho vivo de como terá sido feita a colonização do meio terrestre a partir dos ecossistemas marinhos primitivos pois os micobiontes são fungos resistentes à dessecação mas que não sobrevivem na ausência de matéria orgânica. Por outro lado, os micobiontes são cianobactérias fotossintéticas cuja estrutura celular não lhes permite sobreviver em meio terrestre. Assim, da associação entre fungos e bactérias surgem organismos auto suficientes em meio terrestre que apenas necessitam de alguma humidade atmosférica e presença de substrato consolidado para subsistir. A presença de líquenes nos ecossistemas costeiros está confinada ao andar supratidal em substrato rochoso onde formam povoamentos densos e estratificados que ocupam extensas áreas. A estratificação dos povoamentos dos fungos no supra-litoral está relacionada com a tolerância das espécies à salinidade pelo que, nas áreas mais próximas do limite da água marinha surgem espécies mais tolerantes à elevada salinidade como a Lichina liquenoides e a Verrucaria maura e as restantes espécies distribuem-se ao longo de um gradiente decrescente de salinidade.
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Macroalgas
Abstract : As macroalgas são um grupo muito diverso de produtores primários com estruturas muito simples,...
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×Macroalgas
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- Macroalgas
- Abstract
- As macroalgas são um grupo muito diverso de produtores primários com estruturas muito simples, com poucos órgãos especializados que ocorrem na planície entre-marés e no infra-litoral. Apesar de não desenvolverem estruturas internas muito complexas, as macroalgas apresentam morfologias muito distintas e ciclos de vida que incluem várias fases com características morfológicas distintas. Dada a complexidade e heterogeneidade da morfologia das macroalgas, a melhor forma de as classificar é através da sua pigmentação. Assim, surgem quatro tipos principais: as algas verdes, as algas vermelhas e as algas castanhas. As diferenças entre os pigmentos das espécies de macroalgas resultam em grande parte da adaptação destes organismos à refração da luz solar na coluna de água. Á medida que a luz solar penetra na coluna de água, as radiações com diferentes comprimentos de onda são absorvidas de forma distinta tal que a luz branca emitida pelo sol vai sendo rapidamente decomposta em função do comprimento de onda das radiações que a compõem. Uma vez que as características da luz variam em função da profundidade, de forma a aumentar a sua eficiência fotossintética e poderem existir em ambientes mais profundos, as macroalgas desenvolveram diferentes pigmentos fotossintéticos no seu percurso evolutivo.
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- EPSG:3857
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Moluscos
Abstract : O grupo dos moluscos engloba espécies com elevado grau de especialização e estruturação interna e...
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×Moluscos
- Illustration
- Title
- Moluscos
- Abstract
- O grupo dos moluscos engloba espécies com elevado grau de especialização e estruturação interna e externa, com aparelhos digestivos, excretor, respiratório, reprodutor completos e um sistema sensorial que inclui órgãos muito especializados para a visão, tato, gosto, olfato e equilíbrio e surge centralizado em gânglios localizados na cabeça, pé e vísceras. O elevado grau de especialização e complexidade dos organismos presentes no grupo dos moluscos esteve na génese de um grande número de espécies muito distintas entre si e que mantêm como única característica em comum a sua organização interna e a ausência de um verdadeiro endo ou exosqueleto. Os moluscos podem ser classificados em quatro grupos em função do seu modo de vida e morfologia geral: os poliplacoforos, os bivalves, os gastrópodes e os cefalópodes. Os poliplacóforos são organismos muito semelhantes aos gastrópodes que desenvolvem uma concha externa composta por oito placas oito segmentos articulados entre si, mas não desenvolvem uma cabeça bem distinta do resto do corpo. O grupo dos bivalves reúne as espécies que contêm uma concha externa formada por duas placas (valvas) unidas entre si numa charneira.
O grupo dos gastrópodes reúne um grande número de espécies que podem desenvolver ou não uma concha univalve interna ou externa. As principais características dos gastrópodes são: ter um pé na região ventral para se deslocarem e terem uma cabeça bem distinta das restantes partes do corpo.
Os cefalópodes são na sua maioria espécies com capacidade natatória e desenvolvem pés especializados para deslocação reptante, captura das suas presas e reprodução em torno do disco oral localizado sob a cabeça. Estes organismos têm os órgãos internos numa cavidade envolta por um manto que pode ou não ser ossificada. - Projection
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Peixes
Abstract : Os peixes são o grupo de vertebrados com maior número de espécies no planeta que podem ser...
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×Peixes
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- Peixes
- Abstract
- Os peixes são o grupo de vertebrados com maior número de espécies no planeta que podem ser agrupadas em dois grupos principais: os peixes cartilagíneos e os peixes ósseos.
Os peixes cartilagíneos têm o esqueleto total ou parcialmente constituído por cartilagem estando totalmente adaptadas à vida em todos os ambientes marinhos presentes no planeta. As espécies que se incluem neste grupo são as raias e os tubarões. O grupo dos peixes ósseos é constituído por espécies que, tal como o nome indica, têm esqueleto ósseo e representam o grupo de fauna mais próximo dos ancestrais dos vertebrados terrestres. O aparecimento de um esqueleto ósseo foi um passo evolutivo que permitiu a exploração do meio terrestre pois esta estrutura interna fornece o suporte rígido necessário para que os indivíduos se possam suportar o peso do seu corpo e deslocar em meio terrestre. Os peixes ocorrem em todos os ambientes marinhos e fluviais que se conhecem desenvolvendo adaptações específicas como morfologias distintas, padrões de coloração adaptados a diferentes ambientes, órgãos específicos e adaptações fisiológicas que lhes permitem sobreviver em condições extremas de temperatura, ausência total de luz, meio dulçaquícola, grande profundidade e inclusivamente efetuar incursões em meio terrestre (ex. a enguia Anguilla anguilla e o góbio dos mangais Periophthalmus kalolo), ou respirar ar atmosférico pela pele ou por pulmões (ex. a enguia Anguilla anguilla tem respiração cutânea e o peixe pulmonado africano Protopterus annectens respira por pulmões). Esta diversidade de formas e fisiologia está na base da grande diversidade de espécies presentes nos oceanos da Terra. Uma vez que os peixes são um recurso alimentar valioso para o Homem os mananciais de peixe têm vindo a ser intensamente explorados surgindo espécies muito ameaçadas pela pesca profissional e áreas nos oceanos quase desprovidas de vida graças à eficiência dos meios de pesca utilizados. - Projection
- EPSG:3857
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Plantas Marinhas
Abstract : As plantas marinhas são plantas superiores que se distinguem das algas, por terem raízes, caules,...
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×Plantas Marinhas
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- Plantas Marinhas
- Abstract
- As plantas marinhas são plantas superiores que se distinguem das algas, por terem raízes, caules, folhas e flores que surgem durante a época de reprodução. Normalmente surgem nos bancos de areia e lodo presentes em zonas com luz abundante e com hidrodinamismo baixo podendo cobrir extensas áreas, formando um dos mais ricos e produtivos ecossistemas marinhos que se conhecem no planeta. As pradarias marinhas exercem um importante papel na dinâmica sedimentar costeira (deriva costeira) evitando a erosão dos fundos de areia dos locais onde ocorrem, atuam como filtro biológico de contaminantes químicos presentes na coluna de água, permitem a fixação de ricas comunidades de invertebrados marinhos, são uma importante área de maternidade e postura para muitas espécies marinhas para além de constituírem uma fonte de alimento para espécies de vertebrados e invertebrados marinhos herbívoros e detritívoros. Uma vez que sustentam ricas comunidades de juvenis e invertebrados, as pradarias marinhas também são locais de alimentação utilizados por muitas outras espécies permitindo assim o estabelecimento de uma muito rica e complexa teia trófica nos locais onde ocorrem. O seu desaparecimento, normalmente associado à utilização de artes de pesca de arrasto, extração de inertes e contaminação do meio aquático, resulta sempre na criação de áreas estéreis e consequente empobrecimento dos ecossistemas marinhos locais e adjacentes. Em Portugal as pradarias marinhas surgem sobretudo em zonas estuarinas e de rias em que as características do sedimento, disponibilidade de luz e hidrodinamismo permitem o seu estabelecimento. À semelhança do que está a acontecer no resto da Europa, a maioria das pradarias marinhas em território nacional está a desaparecer devido à pressão urbana nas zonas costeiras, contaminação e eutrofização do meio marinho, extração de inertes, utilização de artes de pesca de arrasto, destruição devido à implantação de estruturas para aquacultura de bivalves e desbaste acidental associado a atividades que interferem com o leito marinho. No total surgem três espécies de plantas marinhas em Portugal Continental: a Zostera marina, a Zostera nolti e a Cymodocea nodosa que apenas ocorrem em simpatria na ria Formosa, no Algarve, e estuário do rio Guadiana. Na área considerada apenas existem povoamentos de Zostera marina nos estuários do Sado e do rio Mira.
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Platelmintes e Nemertíneos
Abstract : Os platelmintes são organismos muito simples de vida livre com simetria bilateral mas cujo corpo...
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×Platelmintes e Nemertíneos
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- Platelmintes e Nemertíneos
- Abstract
- Os platelmintes são organismos muito simples de vida livre com simetria bilateral mas cujo corpo não se apresenta verdadeiramente segmentado apresentam boca e poro urogenital em posições distintas no corpo e órgãos fotossensíveis na extremidade anterior do corpo. Em relação ao grupo dos cnidários, os platelmintes apresentam simetria bilateral que é uma característica evolutiva muito importante já que permite o desenvolvimento de estruturas locomotoras mais eficientes e complexas. A deslocação dos tecidos fotossensíveis para a extremidade do corpo é outra característica evolutiva bastante importante já que marca o início do processo evolutivo de especialização de e segmentação de diferentes partes do corpo para a realização de funções específicas. Entre este grupo os organismos mais evoluídos são as planárias que apresentam maior grau de especialização. Os Nemertíneos são um grupo distinto dos platelmintes que apresenta maior complexidade ao nível da estrutura muscular e aparelho digestivo desenvolvendo bocas extrusivas providas de dentes (estiletes) glândulas de veneno e ao nível da organização interna que apreseta algum grau de segmentação (falsa segmentação) e aparelho reprodutor.
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Pontos de Amostragem
Abstract : Os protocolos de amostragem aplicados variaram consoante as comunidades amostradas. A...
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Projection : EPSG:3857
Bounding Box : -1161964.62943304795771837, 4430457.47555080428719521, -785553.88792094436939806, 4692477.33804833516478539Pontos de Amostragem
×Pontos de Amostragem
- Illustration
- Title
- Pontos de Amostragem
- Abstract
- Os protocolos de amostragem aplicados variaram consoante as comunidades amostradas. A caracterização dos sistemas ecológicos marinhos e habitats presentes na faixa costeira entre a Comporta e o Burgau seguiu duas abordagens distintas: uma direcionada para as comunidades presentes no intertidal (a faixa costeira entre o limite mínimo da baixa-mar e o limite máximo da preia-mar) e outra para caracterização das comunidades presentes no circatidal (a faixa costeira que fica permanentemente imersa). A distribuição dos locais de amostragem teve por referência 8 áreas principais entre a faixa compreendida pelo limite superior de influência da maré e a isobatimétrica dos -30m. Apesar de o esforço de amostragem se ter concentrado nas 8 áreas acima referidas, em algumas áreas, a dificuldade de acesso pela costa impôs a realização de pontos de amostragem fora dos seus limites.
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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DDN
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Directório dos Desportos de Natureza
Abstract : Em terras lusas, os dirigentes, académicos e comentadores ligados ao desporto referem-se à...
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Projection : EPSG:3857
Bounding Box : -1158909.61746905953623354, 4428343.57152736466377974, -788966.79632462852168828, 4692542.52807012945413589Directório dos Desportos de Natureza
×Directório dos Desportos de Natureza
- Illustration
- Title
- Directório dos Desportos de Natureza
- Abstract
- Em terras lusas, os dirigentes, académicos e comentadores ligados ao desporto referem-se à ausência de consistentes políticas e estratégias de desenvolvimento do desporto, na linha do desenvolvimento humano, o que impossibilita a definição de um quadro de referência e dos correspondentes planos de ação mobilizadores dos diferentes stakeholder´s que são os atores principais da construção e afirmação do valor e potencial do desporto em Portugal e em particular no sudoeste português. Neste domínio das políticas desportivas, reiteramos a necessidade e utilidade de proceder a estudos diagnósticos e prospetivos, como acontece frequentemente em outros domínios do conhecimento, os quais permitem pôr em destaque e confronto formas de estruturar e organizar a atividade física e o desporto nacional, de definir quadros de desenvolvimento, estratégias e planos de ação, objetivos, metas concretas, de gerir e formatar decisões, nomeadamente. Um dos aspetos relativos à atividade física e ao desporto que mais se tem salientado em resultado das modificações do comportamento social, derivadas, por sua vez, da transformação dos valores e estilos de vida predominantes nas sociedades atuais, diz respeito à emergência de uma nova base de fundamentos motivacionais, ou de uma base alterada em suas predominâncias, que se afirma em favor da evolução e de uma necessidade que se pretende satisfazer com a fruição e o usufruto da natureza, de onde se infere os desportos de natureza, condição ordenada de enquadramento do lazer e tempo livre das populações. A concepção e implementação das políticas públicas de promoção do desporto dever-se-ão fundamentar no conhecimento detalhado das motivações dos cidadãos e do padrão de prática da atividade física e do desporto, formal ou informal, e especialmente das denominadas populações adultas, quando estão em causa as ações de promoção do desporto com vista a melhorar o “Nível Desportivo”, numa lógica de elevação da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida dos munícipes. Para o efeito e no âmbito do Diretório dos Desportos de Natureza – Ordenamento de Modalidades e Práticas no Sudoeste português (DDN), destaca-se uma matriz de ideias-chave, representadas sequencialmente e que culmina com a Carta do Desporto de Natureza e documentos complementares, que importará considerar na salvaguarda da melhoria da informação disponibilizada aos potenciais interessados: autarcas, empresários e população no geral. Esse desiderato visa facilitar eventuais tomadas de decisão no que concerne a uma intervenção nas áreas da atividade física, do desporto e do turismo em meio natural.
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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Fauna
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Anfíbios e Répteis
Abstract : Existem cerca de 6000 espécies de anfíbios em todo o mundo, divididos em apenas três ordens:...
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×Anfíbios e Répteis
- Illustration
- Title
- Anfíbios e Répteis
- Abstract
- Existem cerca de 6000 espécies de anfíbios em todo o mundo, divididos em apenas três ordens: Anura, Urodela e Apoda. Em Portugal, assim como em toda a Europa, os anfíbios dividem-se entre Urodelos (salamandras e tritões) e Anuros (sapos e rãs). Estima-se que existam mais de 9000 espécies de répteis descritas em todo o mundo, estando 35 espécies presentes em Portugal. Destas, cinco são tartarugas marinhas e uma (osga-das-selvagens Tarentola bischoffi) é endémica das ilhas Selvagens, no arquipélago da Madeira, encontrando-se apenas nas ilhas Selvagem Grande, Selvagem Pequena e ilhéus de Fora.
- Projection
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Aves
Abstract : Em todo o planeta estão descritas perto de 10000 espécies de aves. Em Portugal, ocorrem de forma...
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×Aves
- Illustration
- Title
- Aves
- Abstract
- Em todo o planeta estão descritas perto de 10000 espécies de aves. Em Portugal, ocorrem de forma regular 273 espécies. Ocorrem ainda, de forma irregular, 17 outras espécies, para além de várias dezenas de espécies acidentais. Há ainda a referir a presença em Portugal de cerca de 20 espécies catalogadas como exóticas, ou seja, cujas populações resultaram de fugas de cativeiro de aves de estimação ou coleção. De entre o elenco de espécies regularmente registadas em Portugal, 135 são consideradas como residentes, ou seja, encontram-se presentes durante todo o ano no nosso território. Para além destas, 60 espécies estão presentes unicamente durante o inverno (invernantes), e 68 durante o período reprodutor (estivais). Por fim, 22 espécies podem ser consideradas migradoras de passagem, ocorrendo no nosso território unicamente durante os períodos de migração primaveril e outonal. Estão presentes em Portugal espécies pertencentes a 21 famílias, sendo que apenas existem endemismos nacionais nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. No entanto, refira-se que ocorrem no nosso país alguns endemismos ibéricos, como a águia-imperial-ibérica Aquila adalberti, a felosinha-ibérica Phylloscopus ibericus e o charneco Cyanopica cooki. Outras espécies, apesar não serem endemismos nacionais ou ibéricos, têm uma área de distribuição mundial bastante restrita, encontrando na península Ibérica importantes baluartes das suas populações. Neste conjunto de espécies encontram-se a pardela-das-baleares Puffinus mauretanicus, a gaivota-de-audouin Larus audouinii, a cotovia-montesina Galerida theklae, a cotovia-dos-bosques Lullula arborea e o estorninho-preto Sturnus unicolor. Uma proporção considerável das espécies de aves de ocorrência regular no nosso território, encontra-se ameaçada e catalogada com estatutos de conservação desfavoráveis pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. De entre estas, 61 espécies estão classificadas nas categorias de conservação mais desfavoráveis, sendo referenciadas como Vulneráveis, Em Perigo ou Criticamente em Perigo.
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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Invertebrados
Abstract : Os insetos são o grupo mais numeroso do Reino Animal, apontando, qualquer das estimativas...
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Projection : EPSG:3857
Bounding Box : -1205493.14080252917483449, 4428343.57152736466377974, -742383.27299115888308734, 4692542.52807012945413589Invertebrados
×Invertebrados
- Illustration
- Title
- Invertebrados
- Abstract
- Os insetos são o grupo mais numeroso do Reino Animal, apontando, qualquer das estimativas aceites, para a existência de vários milhões de espécies (5 a 100 milhões). O grupo mais numeroso, tanto a nível mundial como em Portugal corresponde aos coleópteros, com cerca de 400.000 espécies em todo o mundo e 3800 em Portugal. A ordem dos lepidópteros, que inclui as borboletas e as traças (borboletas maioritariamente noturnas), é a segunda mais numerosa em Portugal, onde está representada por mais de 2200 espécies. O número de espécies em todo o mundo é de 165.000, na sua grande maioria traças. Já a ordem Odonata (libélulas e libelinhas) engloba cerca de 6000 espécies a nível mundial e por cerca de 65 espécies em Portugal continental. Durante os trabalhos de campo para o Atlas da Fauna do Alentejo Litoral e Costa Vicentina foram também registados alguns invertebrados, nomeadamente das ordens Lepidoptera e Odonata, mais conspícuas e fáceis de detetar durante a execução dos trabalhos de campo direcionados para vertebrados. Para além destes grupos foram também registadas as observações de um invertebrado aquático, o lagostim-vermelho, não só pela facilidade com que se obtêm estes registos, mas também pela importância ecológica desta espécie, como predadora para alguns grupos, e importante presa para outros.
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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Mamíferos
Abstract : Estima-se que existam cerca de 5500 espécies de mamíferos em todo o mundo, estando 104 espécies...
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×Mamíferos
- Illustration
- Title
- Mamíferos
- Abstract
- Estima-se que existam cerca de 5500 espécies de mamíferos em todo o mundo, estando 104 espécies presentes em Portugal, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Setenta e três destas espécies apresentam hábitos terrestres e agrupam-se em insetívoros (9 espécies), quirópteros (27), lagomorfos (2), roedores (14), carnívoros (15) e artiodáctilos (6).
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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Micromamíferos
Abstract : Estima-se que existam cerca de 5500 espécies de mamíferos em todo o mundo, estando 104 espécies...
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Projection : EPSG:3857
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×Micromamíferos
- Illustration
- Title
- Micromamíferos
- Abstract
- Estima-se que existam cerca de 5500 espécies de mamíferos em todo o mundo, estando 104 espécies presentes em Portugal, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Setenta e três destas espécies apresentam hábitos terrestres e agrupam-se em insetívoros (9 espécies), quirópteros (27), lagomorfos (2), roedores (14), carnívoros (15) e artiodáctilos (6).
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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Morcegos
Abstract : Estima-se que existam cerca de 5500 espécies de mamíferos em todo o mundo, estando 104 espécies...
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Projection : EPSG:3857
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×Morcegos
- Illustration
- Title
- Morcegos
- Abstract
- Estima-se que existam cerca de 5500 espécies de mamíferos em todo o mundo, estando 104 espécies presentes em Portugal, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Setenta e três destas espécies apresentam hábitos terrestres e agrupam-se em insetívoros (9 espécies), quirópteros (27), lagomorfos (2), roedores (14), carnívoros (15) e artiodáctilos (6).
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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Geologia
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Carta da Geologia
Abstract : O sudoeste português é uma região que se destaca pela variedade de objetos geológicos existentes...
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Projection : EPSG:3857
Bounding Box : -1148598.54648708831518888, 4430457.47555080428719521, -798919.97086690412834287, 4692477.33804833516478539Carta da Geologia
×Carta da Geologia
- Illustration
- Title
- Carta da Geologia
- Abstract
- O sudoeste português é uma região que se destaca pela variedade de objetos geológicos existentes que testemunham várias etapas da história geológica da região, que cobre um período de mais de 300 milhões de anos (Ma) desde o período Carbonífero até à atualidade. Durante este intervalo de tempo ocorreram um conjunto de processos geológicos cujo principal resultado foi a extraordinária variedade de rochas possível de serem encontradas nesta região. Ao longo da sua história o nosso planeta sofreu um conjunto de alterações, fruto da sua dinâmica interna, que promove a permanente movimentação da sua zona mais superficial no que se designa por tectónica de placas. Esta movimentação desloca os continentes promovendo a abertura dos oceanos, quando aqueles se afastam, ou a formação das cadeias de montanhas, quando se aproximam. Quando analisados com mais detalhes os movimentos tectónicos, é possível distinguir a existência de um ciclo, chamado Ciclo de Wilson, que grosseiramente corresponde ao nascimento e desaparecimento dos oceanos. O final do Paleozóico, há aproximadamente250 Ma é marcado pelo final de um dos ciclos de Wilson, do qual resultou a colisão de todas as placas continentais e formação de um supercontinente, chamado Pangea, que se encontrava rodeado por um oceano de enormes dimensões, designado por Pantalassa. A formação da Pangea está associada ao desenvolvimento de cadeias de montanhas antigas, grande parte das quais se encontra atualmente arrasada pela erosão. Ao longo do litoral do sudoeste de Portugal, encontram-se muitas evidências desta etapa da história da Terra e das etapas subsequentes. As formações geológicas existentes nesta região podem dividir-se entre as que se formaram na consequência direta da aglomeração de continentes que deu origem à Pangea e as que se originaram posteriormente. As formações mais recentes resultam dos processos associados à criação e desenvolvimento do oceano Atlântico.
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- EPSG:3857
- Bounding Box
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Património cultural
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Património Cultural de Alcácer do Sal
Abstract : Alcácer do Sal é um município de grandes dimensões, com 1499,87 km² de área. De acordo com os...
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Projection : EPSG:3857
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×Património Cultural de Alcácer do Sal
- Illustration
- Title
- Património Cultural de Alcácer do Sal
- Abstract
- Alcácer do Sal é um município de grandes dimensões, com 1499,87 km² de área. De acordo com os Censos 2011 do Instituto Nacional de Estatística (INE), Alcácer do Sal tem 13.046 habitantes. Porta de entrada no Alentejo, Alcácer do Sal situa-se num ponto estratégico de ligação entre o Norte e o Sul do país. O concelho está dotado de excelentes redes viárias longitudinais e transversais, sendo reduzida a proximidade relativa a grandes centros urbanos, como Setúbal e Lisboa, mas também às localidades alentejanas e algarvias. A cidade de Alcácer do Sal foi sempre marcada por um centro histórico com um património incontornável e uma frente ribeirinha com um rio que, como no passado, é visto como um meio de comunicação e como principal recurso impulsionador económico da região. Terra do famoso matemático Pedro Nunes, que revolucionou a navegação e a cartografia mundial. No concelho, é o sector primário que mais pesa na economia local, sobretudo devido à agricultura e à silvicultura. Apesar de o grau de industrialização não ser muito acentuado, existe diversidade, com indústrias, regra geral, de pequenas dimensões. A maioria diz respeito à transformação de produtos do sector primário, como o pinhão, arroz, madeira ou tomate. No sector terciário predomina a indústria hoteleira e o comércio. Nos últimos anos, a capacidade hoteleira tem vindo a aumentar em quantidade e qualidade.
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
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Património Cultural de Aljezur
Abstract : Aljezur é um município com 323,5Km2 e com uma população 5 322 habitantes distribuídos por 3...
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Bounding Box : -1011403.3356808073585853, 4458012.79579713568091393, -946929.04931815050076693, 4502991.61760088987648487Património Cultural de Aljezur
×Património Cultural de Aljezur
- Illustration
- Title
- Património Cultural de Aljezur
- Abstract
- Aljezur é um município com 323,5Km2 e com uma população 5 322 habitantes distribuídos por 3 freguesias (Bordeira, Carrapateira-Aljezur e Odeceixe). O património arqueológico que mais tem sido investigado respeita ao período medieval islâmico, sendo de destacar o Castelo, que coroa a vila de Aljezur, a qual guarda em seu topónimo clara filiação árabe, e o Ribat da Arrifana. Existem, porém, vestígios pré-históricos não menos importantes, como os hipogeus da Igreja Nova e concheiros, como o da Fonte Santa, que remonta ao Epipaleolítico e cujo estudo se encontra em curso pelo MAEDS. A par de uma arqueologia da paisagem, de que a própria aglomeração urbana de Aljezur constitui um caso singular com a malha urbana organizada em anfiteatro virada para a várzea, e a sua vernacular arquitectura popular, com telhados de uma só água, a desafiar a passagem do tempo, existe uma etnoarqueologia por descobrir e que pode marcar a diferença, neste troço de costa onde a vida selvagem ainda acontece.
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
- -1011403.3356808073585853, 4458012.79579713568091393, -946929.04931815050076693, 4502991.61760088987648487
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Património Cultural de Grândola
Abstract : O concelho de Grândola demarca-se na Costa Sudoeste por forte identidade cultural forjada nas...
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Projection : EPSG:3857
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×Património Cultural de Grândola
- Illustration
- Title
- Património Cultural de Grândola
- Abstract
- O concelho de Grândola demarca-se na Costa Sudoeste por forte identidade cultural forjada nas iniciativas de paleoindustrialização observadas no Alentejo Litoral (indústria corticeira), na adesão à ideologia republicana e à resistência antifascista. Não possui palácios ou conventos extraordinários, antes paisagens culturais lentamente sedimentadas pelo labor das suas populações, pontuadas por alvos montes de característica arquitectura vernácula, e sombreadas por montado. Tem uma área aproximada de 814km2. No seu território é possível distinguir três grandes subregiões: serra de Grândola, planície e faixa litoral, que apresentam marcadas diversidades geomorfológica, florístico-faunística e cultural.
- Projection
- EPSG:3857
- Bounding Box
- -1150108.13016729569062591, 4428537.1760017154738307, -797775.61300788796506822, 4692545.68019955791532993
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Património Cultural de Odemira
Abstract : O concelho de Odemira, na zona sudoeste do Baixo Alentejo, ocupa uma área de 1720 km2, sendo o...
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Projection : EPSG:3857
Bounding Box : -1014954.26041987352073193, 4487615.02339644823223352, -896115.64360722852870822, 4563546.64487568568438292Património Cultural de Odemira
×Património Cultural de Odemira
- Illustration
- Title
- Património Cultural de Odemira
- Abstract
- O concelho de Odemira, na zona sudoeste do Baixo Alentejo, ocupa uma área de 1720 km2, sendo o maior município português em extensão territorial. Subdividido em 13 freguesias: Vila Nova de Milfontes, S. Luís, Longueira/Almograve, S. Teotónio, Boavista dos Pinheiros, S. Salvador e Sta. Maria, S. Martinho das Amoreiras, Sabóia, Colos, Santa Clara-a-Velha, Relíquias, Luzianes-Gare e Vale de Santiago, conta com cerca de 26.100 habitantes, distribuídos assimetricamente, com predominância pelo litoral. Dotada de uma localização estratégica entre a serra de S. Luís e as faldas da serra de Monchique, a 20km da costa, Odemira teve no rio Mira a via natural de passagem e penetração para o Alentejo interior, o que fez dela um ponto estratégico cobiçado pelos vários povos que aqui viveram. O povoamento do concelho é bastante remoto, como o provam os numerosos vestígios de culturas anteriores à romanização.
Economicamente o concelho apresenta um forte peso no setor terciário, nomeadamente no turismo, mas o setor primário ocupa grande parte das atividades económicas, nomeadamente na agricultura, horticultura, pecuária e exploração florestal. A atividade piscatória artesanal e a pequena indústria estão também presentes, mas com menor expressão. Este concelho, de grandes dimensões, apresenta grande variedade geográfica e panorâmica, com múltiplas culturas agrícolas e espaços florestais. O rio Mira, o Cabo Sardão, as dunas do Almograve, a zona de charneca, as serras, a barragem de Santa Clara-a-Velha, conferem um atrativo especial à paisagem do concelho. A faixa litoral do município e o vale do Mira até à vila de Odemira integram o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina devido à enorme riqueza dos ecossistemas e elevados valores ecológicos existentes, o que se deve, sem dúvida, para além da fraca pressão demográfica, aos modos de vida das suas gentes. - Projection
- EPSG:3857
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Património Cultural de Santiago do Cacém
Abstract : O Concelho de Santiago do Cacém estende-se por 1.059,77 km2 e de acordo com o Censo de 2011 do...
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×Património Cultural de Santiago do Cacém
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- Património Cultural de Santiago do Cacém
- Abstract
- O Concelho de Santiago do Cacém estende-se por 1.059,77 km2 e de acordo com o Censo de 2011 do Instituto Nacional de Estatística (INE) possui 29.749 habitantes. Ocupa um vasto território, que vai desde a faixa litoral atlântica até ao interior alentejano. O município apresenta importante riqueza paisagística e natural, associada a uma não menos rica herança histórico-patrimonial, arqueológica, etnográfica e gastronómica. Ao longo dos séculos várias personalidades de relevo cultural aqui nasceram ou residiram, destacando-se, entre outros, o escritor neorrealista Manuel da Fonseca, o guitarrista António Chainho, ou o 4º Conde de Avillez, proprietário do primeiro automóvel que entrou em Portugal, em 1895. Um pouco por todo o território é possível encontrar património construído e arqueológico. No entanto é no Centro Histórico de Santiago do Cacém, sede concelhia, que se encontram os edifícios mais monumentais e opulentos, contando histórias e lendas de um passado glorioso.
- Projection
- EPSG:3763
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Património Cultural de Sines
Abstract : Sines é o concelho mais industrializado do Alentejo litoral e com um cariz fortemente marítimo...
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Projection : EPSG:3857
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×Património Cultural de Sines
- Illustration
- Title
- Património Cultural de Sines
- Abstract
- Sines é o concelho mais industrializado do Alentejo litoral e com um cariz fortemente marítimo associado não só à sua tradição cultural como através da projeção internacional do seu porto moderno de águas profundas. Assim, representa um caso sui generis de aliança bem sucedida entre um antigo património marítimo e a actual vocação portuária do concelho. Representa o limite meridional do distrito de Setúbal, possui a área de 202,7km2, uma população estimada em 14260 habitantes, a grande maioria da qual concentrada na capital do município, a cidade de Sines. O concelho possui duas freguesias, e os dois núcleos urbanos mais importantes são Sines e Porto Covo.
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- EPSG:3857
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Património Cultural de Vila do Bispo
Abstract : Com uma superfície de 179 Km2, o Concelho de Vila do Bispo é composto por 4 freguesias (Vila do...
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Projection : EPSG:3857
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×Património Cultural de Vila do Bispo
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- Title
- Património Cultural de Vila do Bispo
- Abstract
- Com uma superfície de 179 Km2, o Concelho de Vila do Bispo é composto por 4 freguesias (Vila do Bispo e Raposeira, Sagres, Budens e Barão de São Miguel), tem perto de 5300 habitantes e continua a ter (tal como no Passado recente ou mais longínquo) arraigados na sua essência os valores da terra (agricultura e pecuária), do mar (pesca e apanha de marisco, destacando-se aqui uma espécie muito peculiar: o percebe) e de uma paisagem única e impregnada de valores patrimoniais e naturais, destacando-se, hoje, como principal atividade económica o sector terciário/serviços e, dentro deste, o Turismo. Neste território, onde as águas do grande Atlântico recebem as do Mar Mediterrâneo, é possível encontramos memórias de um Passado notável em cerros, falésias, montes, vales, ribeiras, campos agrícolas e praias absolutamente paradisíacas.
- Projection
- EPSG:3857
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Vegetação
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Carta de Coberto Vegetal
Abstract : A Carta de Coberto Vegetal (CCV) da área de estudo descreve a vegetação observada e...
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Projection : EPSG:3857
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×Carta de Coberto Vegetal
- Illustration
- Title
- Carta de Coberto Vegetal
- Abstract
- A Carta de Coberto Vegetal (CCV) da área de estudo descreve a vegetação observada e conceptualizada a partir de uma posição mais elevada em relação ao seu copado superior, portanto, visível de uma posição aérea afastada da superfície terrestre. Por definição, a detecção remota das categorias de manchas que constitui uma carta de coberto vegetal, é uma operação que reúne informação sobre os objectos existentes na superfície terrestre sem contacto directo com eles EEA (2012), Reddy (2008). O coberto é conjunto de aspectos biofísicos básicos, uns relacionados com a vegetação arbórea dominante como pinhais, sobreirais e eucaliptais, outros relacionados com a capacidade transformadora humana como as áreas agrícolas e zonas urbanas, outros ainda exprimindo biótopos com pequena cobertura vegetal como praias, áreas dunares, zonas inundadas etc, sem indicar explicitamente quais as espécies dominantes em cada caso (di Gregorio & Jansen., 1997) . Descreve também a vegetação espontânea de matos e relvados se estes não se encontrarem encobertas por formações arbóreas. A descrição da vegetação do ponto de vista dos agregados de plantas requer muito mais informação e contacto com o terreno que aquela que é aduzida pelos sensores ou pela observação e interpretação das imagens a partir do espaço (Bobbe et al., 2001; Jennings et al., 2003). No entanto, com alguma probabilidade de aproximação, é verosímil que estas formações possam ocorrer simultaneamente quando são mapeadas as formações arbóreas, já que se trata da vegetação naturalmente emergente após a prática de acções de gestão florestal. Nesta CCV vocacionada para a descrição dos aspectos biofísicos relacionados com a vegetação, procura-se aumentar a relação entre as manchas dominantes na paisagem e plantas que pela sua abundância e cobertura são mais relevantes para a distinção de tipos de coberto.
- Projection
- EPSG:3857
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