Olival dos Senhores dos Mártires

Freguesia/Concelho: União das Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana/ Alcácer do Sal

Localização: 38°22′20″N; 8°31′12″W (C.M.P. 1:25000, Folha 426)

Cronologia:Idade do Ferro; Romano (Republicano e Alto Imperial)

Classificação:Monumento Nacional (Decreto n.º 251/70, DR, I Série, n.º 129, de 3-06-1970)

O contexto

Situada sensivelmente 1km a Ocidente da elevação onde se edificou o castelo de Alcácer do Sal a necrópole do Olival do Senhor dos Mártires, implantada numa colina sobranceira ao Sado com uma altitude máxima de 34m, constituiu o espaço funerário por excelência da comunidade que habitou o importante povoado subjacente ao castelo e ao centro histórico de Alcácer (Tavares da Silva et al., 1980-1; Paixão, 2001; Arruda et al., no prelo), constituindo um reflexo da importância deste na rede de povoamento regional que parece remontar, pelo menos, ao final da Idade do Bronze (idem).

A zona do Baixo Sado, em que se inscreve, assistiu na transição para a Idade do Ferro à chegada de populações de origem oriental, fenícias, cujo influxo cultural, materializado na fundação do pequeno enclave de Abul A (Mayet & Tavares da Silva, 2000) e também amplamente documentado quer em Alcácer do Sal quer em Setúbal (Soares & Tavares da Silva, 1986), seria marcante no desenvolvimento das comunidades locais. Esse contexto de interacção cultural está também reflectido no Olival do Senhor dos Mártires, que constitui um testemunho chave para compreender o efectivo alcance da “orientalização” dos grupos autóctones.

Descoberta e intervenções

A descoberta da necrópole do Olival do Senhor dos Mártires produziu-se em 1874 quando a realização de trabalhos agrícolas nas proximidades da ermida medieval do Senhor dos Mártires trouxe à luz um importante conjunto de materiais arqueológicos, dado a conhecer logo no ano seguinte por J. Possidónio da Silva (1875), e entre os quais se conta um importante conjunto de vasos gregos (cf. infra), cuja presença no Ocidente peninsular constituía por então uma novidade absoluta.

Embora a importância e excepcionalidade do conjunto então exumado tenha sido imediatamente reconhecida, um diferendo entre o Estado e o proprietário dos terrenos impediu a realização de qualquer intervenção ou exploração no terreno; tal facto não impediu, contudo, que nas décadas seguintes este conjunto funerário fosse citado e referenciado em importantes obras de síntese, tanto nacionais como internacionais (Cartailhac, 1886; Veiga, 1890).

Não obstante esse interesse só meio século volvido sobre os achados iniciais se realizariam intervenções arqueológicas sistemáticas no sítio, desenvolvidas sob a direcção do Professor Vergílio Correia, que ali realizou quatro campanhas de escavação entre 1925 e 1927, fundamentais ainda hoje para o conhecimento da necrópole (Correia, 1925; 1928). Os seus trabalhos permitiram, por um lado, confirmar a natureza do sítio, tendo documentado uma extensa necrópole de incineração da qual se escavaram então mais de uma centena de sepulturas, correspondentes a várias tipologias funerárias (cf. infra). Por outro lado, a sua leitura dos contextos exumados, ainda que apenas preliminar – de facto, nunca realizou o estudo monográfico que tencionava dedicar à necrópole – estabeleceu firmemente o seu enquadramento cronológico na Idade do Ferro e a sua ampla diacronia de ocupação dentro dessa fase.

Nas décadas que se seguiram a estas primeiras intervenções o conhecimento sobre este conjunto funerário foi acrescentado pela produção de estudos, sempre parciais contudo, sobre materiais concretos – por exemplo, os vasos gregos (Pereira, 1962) ou os espólios metálicos e, em particular, o armamento (Schüle, 1969) – resultantes tanto desses trabalhos como das recolhas do século XIX. Só nos finais dos anos 60 se realizaram novos trabalhos de campo, desta feita dirigidos por António Cavaleiro Paixão (1970), que permitiram documentar novos conjuntos funerários enquadrados nas fases mais antigas da necrópole (cf. infra); é também neste momento que a importância do conjunto arqueológico se vê reconhecida com a sua classificação como Monumento Nacional, ocorrida em 1970. Novas e amplas intervenções arqueológicas viriam a ser realizadas no sítio nos finais dos anos 70 e inícios dos 80 sob a direcção daquele mesmo investigador, conhecendo-se contudo poucos dados relativos a estes últimos trabalhos (Paixão, 1983; 2001).

Os dados divulgados sobre estas diversas intervenções, posteriormente complementados por outros estudos parcelares de espólios com destaque para as fíbulas (Ponte, 1985), a cerâmica grega (Rouillard et al., 1988-1989; Arruda, 2006) e outros contentores cerâmicos (Frankenstein, 1997), embora permaneçam muito incompletos e lacunares, permitiram não obstante, em data mais recente, a produção de sínteses sobre o sítio (Fabião, 1998: 350-369; Arruda, 1999-2000: 72-86) que consolidaram o seu carácter de referência no âmbito do estudo das práticas funerárias da Idade do Ferro no Sul de Portugal e mesmo da Península Ibérica.

Práticas, arquitecturas e topografia funerária

Para a definição do tipo de estruturas funerárias presentes nesta necrópole o principal contributo advém dos trabalhos de Vergílio Correia, em parte secundados pelos dados das intervenções posteriores. O Professor de Coimbra pôde de facto, na área aparentemente vasta por si escavada, documentar quatro tipos distintos de sepultura (Correia, 1928: 172-178; cf. tb. Arruda, 1999-2000:72-86).

O 1º Tipo corresponde a incinerações em ustrinum com a deposição secundária das cinzas em contentores cerâmicos entre os quais se destacam quer as urnas com decoração pintada quer os abundantes vasos gregos, de distintas tipologias, incluindo interessantes krateres, pelikai e skiphoi de figuras vermelhas, bem como outras formas de menor dimensão, tanto de figuras vermelhas como de verniz negro. Esses recipientes cinerários encontravam-se acompanhados de abundantes espólios, incluindo peças de armamento – lanças, falcatas, espadas e punhais de antenas, soliferrea, escudos – bem como elementos de indumentária e adorno, entre os quais fíbulas de esquema La Tène e fechos de cinturão de tipo “céltico” e “ibérico”.

As deposições deste tipo parecem corresponder ao momento mais tardio da necrópole, enquadrável na II Idade do Ferro e com cronologias bem atestadas da segunda metade do século V e primeira metade do IV a.C., podendo porventura prolongar-se mesmo até à conquista romana (cf. infra).

O 2º Tipo corresponde igualmente a incinerações em ustrinum, depositando-se neste caso as cinzas do defunto em urnas correspondentes ao tipo dito «Cruz del Negro», típicas de ambientes Orientalizantes ou coloniais fenícios. Ao contrário dos anteriores, estes recipientes cinerários depositavam-se a grande profundidade no terreno, por vezes em depressões escavadas na rocha para esse efeito.

Os espólios que acompanhavam estas deposições eram escassos e sóbrios, compondo-se essencialmente de objectos cerâmicos, concretamente lucernas “púnicas” de um só bico e eventualmente recipientes de engobe vermelho, ambos elementos típicos, também eles, de ambientes Orientalizantes ou de fundo oriental. A cronologia global destes elementos é problemática, pois embora a profundidade destes enterramentos no terreno tenha sido já indicada como critério de antiguidade (Fabião, 1998: 356), uma cronologia relativamente tardia, da segunda metade do século VI a.C., foi também já defendida com base nos dados dos espólios antes mencionados (Arruda, 1999-2000: 81).

As sepulturas do 3º e 4º Tipos correspondem, ao contrário das anteriores, a incinerações in situ, diferenciando-se entre si pelo tipo de estruturas em que decorreu a cremação mas também, aparentemente, pelos espólios associados. No caso do 3º Tipo a incineração teve lugar em fossas de perfil simples escavadas no substrato geológico; nestas as cinzas do defunto eram acompanhadas por pequenos recipientes cerâmicos, de tipologia ainda por esclarecer, por lucernas semelhantes às anteriormente descritas, bem como por elementos de armamento, neste caso lanças e pequenas facas “afalcatadas”, e de indumentária/adorno, incluindo fíbulas anulares hispânicas, fechos de cinturão de tipo “céltico” e “tartéssico” e braceletes de tipo xorca. De notar ainda a presença de figurações de bovídeos em terracota, de que se conhecem pelo menos dois exemplares. Com base nestes elementos, tem-se atribuído este horizonte funerário a cronologias entre os finais do século VII e os finais do VI a.C..

As sepulturas do 4º Tipo diferenciam-se pelo facto de as fossas onde se realizou a incineração apresentarem no seu centro uma depressão rectangular, dita “canal central”, característica morfológica cujos melhores paralelos se encontram em ambientes coloniais fenícios, relacionando-se funcionalmente com o modo de construção da pira funerária. Algumas destas sepulturas possuiriam, ao que parece, superestruturas de tipo tumular em terra e pedra (Silva & Gomes, 1992: Fig. 48A), que contudo permanecem mal caracterizadas na literatura.

Os espólios associados a estas sepulturas são ricos e diferenciados, incluindo diversas tipologias cerâmicas, difíceis de precisar, entre as quais contudo se poderão incluir uma ânfora de tipologia fenícia ocidental e um unguentário de tipo “oil bottle” com essa mesma filiação. Ao nível do armamento documentam-se lanças de folha longa, bem como elementos de rodas de carros ligeiros, de combate ou parada.

Do ponto de vista dos elementos de indumentária e adorno têm-se atribuído a sepulturas deste tipo os amuletos de tipo egípcio exumados na necrópole, bem como as tipologias mais arcaicas de fíbula presentes nas colecções provenientes do sítio (arco espessado, dupla mola e eventualmente “Acebuchal”) e braceletes de tipo xorca, para além de oferendas alimentares consubstanciadas pela presença de ossos de animais.

A cronologia geral sugerida tanto pelos paralelos para a morfologia destas sepulturas como pelos elementos que integram os seus espólios parece situá-las no século VII e primeira metade do VI a.C..

A topografia geral deste conjunto funerário é difícil de apreciar devido à inexistência de uma planta de conjunto, em particular para as intervenções mais antigas. É possível, no entanto, inferir dos dados disponíveis que se terá verificado uma ocupação mais generalizada do espaço envolvente da ermida do Senhor dos Mártires nos momentos mais antigos, relacionados com as sepulturas dos 4º e 3º Tipos, documentadas tanto nas intervenções dos anos 20 como nas dos anos 60-80; a incidência espacial das deposições em urna parece ser mais restrita, circunscrevendo-se aparentemente à zona afectada pelos trabalhos agrícolas no século XIX e à área envolvente, intervencionada por V. Correia (1928: 171), não se tendo documentado novos exemplares nas intervenções posteriores.

Relevância e problemáticas

A necrópole do Olival do Senhor dos Mártires, como houve já oportunidade de mencionar, constitui uma inegável referência no campo do estudo das sociedades da Idade do Ferro no Sudoeste peninsular e das suas práticas funerárias. Trata-se do mais vasto conjunto funerário da Idade do Ferro escavado no território português, e um dos mais vastos da área meridional peninsular, e ainda que a informação gerada pelas intervenções ali realizadas seja incompleta e lacunar reveste-se sem dúvida de um enorme interesse a distintos níveis.

Deve, por um lado, assinalar-se a diversidade das práticas e tradições funerárias ali documentadas, que reflectem por um lado o largo período de utilização da necrópole mas, também, a efectiva complexidade interna da sociedade da Idade do Ferro que ali depositou os seus mortos; como já se assinalou (Arruda, 1999-2000: 80-81), essa complexidade pode resultar de distintos factores – etários, sociais e mesmo étnicos – que continuam a merecer análise e discussão.

A um outro nível, e como houve já hipótese de mencionar, este conjunto funerário denota, desde as suas fases iniciais, uma forte influência oriental, detectada tanto nas soluções arquitectónicas utilizadas como nos espólios que acompanham as deposições; as dinâmicas de integração dessa influência nas práticas sociais, e concretamente funerárias, da comunidade local revestem-se também de um grande interesse, permitindo analisar a forma como estas estruturaram a sua representação num contexto de crescente abertura às redes comerciais, mas também sociopolíticas, do Mediterrâneo.

Finalmente é necessário sublinhar que este conjunto funerário parece ter representado um importante foco simbólico no território da comunidade que o utilizou, perdurando no tempo para lá da própria conquista romana; a presença, ainda que residual, de materiais romanos de época republicana, ainda por valorizar (cf. Fabião, 1998: 354), e a posterior implantação da necrópole alto-imperial centrada na vizinha Azinhaga do Senhor dos Mártires (Paixão, 1979; 1981) mas que se expande até à área da antiga necrópole pré-romana parecem demonstrar a manutenção do significado desta zona na memória colectiva dos habitantes de *Beuipo/Salacia.

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Francisco B. Gomes

 

Figura 1 – Vista actual da área do Olival do Senhor dos Mártires; ao fundo, o Sado.

Figura 2 – Vista actual da área do Olival do Senhor dos Mártires.

Figura 3 – Aspecto dos trabalhos de escavação dos finais dos anos 70 (seg. Paixão, 1970).

Figura 4 – Urnas com decoração pintada (seg. Frankenstein, 1997).

Figura 5 – Krater de figuras vermelhas (seg. Rouillard et al., 1988-9).

Figura 6 – Espadas e punhais “de antenas” (seg. Schüle, 1969, apud Arruda, 1999-2000).

Figura 7 – Urnas «Cruz del Negro» (seg. Frankenstein, 1997).

Figura 8 – Lucernas «Púnicas» (seg. Frankenstein, 1997).

Figura 9 – Planta da área escavada nos anos 70-80 (seg. Paixão, 1983), incluindo sepulturas dos 3º e 4º Tipos.

Figura 10 – Fecho de cinturão de tipo «Céltico» da Sepultura G10 (seg. Paixão, 1970).

Figura 11 – Representação coroplástica de bovídeo (seg. AA.VV., 1996).

Figura 12 – Sepultura 22/80, com “canal central” (seg. Paixão, 1983).

Figura 13 – Sepultura G10, com restituição do alçado da hipotética superestrutura tumular (seg. Silva & Gomes, 1992).

Figura 14 – Ânfora de tipologia fenícia da “parte baixa da necrópole” (seg. Frankenstein, 1997).

Figura 15 – Oil bottle de tipo fenício.

Figura 16 – Espólio da sepultura 22/80 (seg. Paixão, 1983).

Figura 17 – Escaravelhos de tipo egípcio (apud Almagro & Torres, 2009).

Figura 18 – Fíbulas de tipologias arcaicas (seg. Ponte, 1985).

 

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